Neilson Régis. Tecnologia do Blogger.

"O vazio absoluto existe em alguma parte no espaço universal?
Não, nada é vazio. O que imaginais como vazio é ocupado por uma matéria que escapa aos vossos sentidos e aos vossos instrumentos."

(Questão 36 do Livro dos Espíritos)

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terça-feira, 26 de maio de 2009

9º SEMINÁRIO ESPÍRITA DE MOSSORÓ


No próximo final de semana acontecerá o tão esperado Seminário com Marcel Mariano, cuja temática é “Libertação do Sofrimento”, promoção e realização do Centro de Estudos Espíritas Allan Kardec com o apoio da CREOESTE/FERN..

O local será o auditório do SESI e a inscrição custará R$ 12,00 (doze reais) que pode ser feita em qualquer Centro Espírita de nossa cidade ou mesmo no local do evento.
É importante lembrar que o acesso à palestra pública da noite do sábado é GRATUITA e aberta ao público em geral.

Confira abaixo a programação completa, na íntegra:
Dia 30 de Maio – Sábado

Das 14:30 às 17:00 h – Módulo I

1. Apresentando o sofrimento (definição)
2. As quatro nobres verdades do Budismo.

2.1 – O sofrimento
2.1.1. O sofrimento do sofrimento.
2.1.2. O sofrimento da impermanência.
2.1.3. O sofrimento dos condicionamentos.

3) Causas dos sofrimentos.
4) A necessidade que temos de nos libertar do sofrimento.
5) Caminhos para libertação dos sofrimentos
5.1. As sete vias da purificação.

Sábado – às 20:00 h – Palestra Pública

Tema: Um Desafio Chamado Família
Dia 31 de Maio – Domingo

Das 09:00 h às 12:00 h – Módulo II

6) O sofrimento e a felicidade na visão espírita.
7) Causas do sofrimento humano.
8) Intervenção dos Espíritos no sofrimento humano.
9) Jesus e suas lições para administrar o sofrimento nas paisagens humanas.
10) Libertação do sofrimento – a plenitude.

Apesar de dispensar apresentações, tendo em vista os fortes laços já estabelecidos com Mossoró ao longo de oito edições do Seminário Espírita de Mossoró, Marcel Cadidé Mariano é baiano, natural de Juazeiro, Bacharel em Direito pela Universidade Católica de Salvador, professor licenciado em História pela Faculdade de Formação de Professores de Petrolina – PE, assessor jurídico da 1ª. Vara da Infância e da Juventude de Salvador.

Espírita desde 1981, realiza rotineiramente palestras divulgando a Doutrina Espírita tanto nas mais diversas cidades do Brasil, como também no exterior, e é também trabalhador do Núcleo Espírita Francisco de Assis (NEFAS) e atual Vice-presidente da Federação Espírita da Bahia

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O Seareiro - Edição nº 22

Saiu 22ª edição do Boletim Eletrônico "O Seareiro", do nosso amigo Francimar do Centro Espírita O Seareiro.

Clique no link para download.
O Seareiro - Edição nº 22


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Libertação do Sofrimento

Francinaldo
francinaldorafael@uol.com.br

Questionados por Allan Kardec se as pessoas podem gozar de completa felicidade na Terra, os Espíritos Superiores responderam que não. A vida foi dada como prova ou forma de corrigir erros. Ressaltaram, porém, que depende de cada um de nós amenizar os males e ser feliz o quanto possível. Praticando a lei de Deus é possível poupar-se de muitos males e alcançar felicidade tão grande quanto comporte a existência. A felicidade terrestre é relativa à posição de cada um. O que basta para um ser feliz pode ser a desgraça de outro. A medida comum de felicidade para todos os homens tem duas vertentes: para a vida material, é a posse do necessário. Para a vida moral, consciência tranquila e a fé no futuro.

O espiritismo, doutrina científica, filosófica e ético-moral de consequências religiosas, traduz-se em fonte abundante de lições para a felicidade. Apresentando a reencarnação como alicerce da Justi ça Divina - afirma o Espírito Joanna de Ângelis -, o sofrimento passou a ser considerado como um processo de crescimento moral, de modo que cada um é responsável pelo que lhe ocorre, favorecendo o entendimento da vida com a esperança e a alegria de viver. O que antes constituía uma absurda punição divina, passou a ser um instrumento educacional ao qual cada um faz por merecer de acordo com o comportamento.

Joanna de Ângelis ressalta que graças a essa visão psicológica otimista, o sofrimento é um método pedagógico passageiro, próprio do planeta Terra, que desaparecerá quando os Espíritos que aqui habitam se renovarem, respeitando os recursos naturais e morais vigentes em toda parte. Ninguém se encontra no mundo para sofrer. Todos podem se libertar dessa aflição quando optarem pela obediência aos códigos que regem o destino do Universo. Para todos que desejam empenhar-se em conseguir a iluminação interior, o grande desafio é manter a consc iência de que a vida na carne é transitória e respeitar o compromisso do esforço de transformar-se moralmente para melhor. Apesar das dificuldades do indivíduo se manter em equilíbrio num mundo em constante agitação, dominado pela violência de Espíritos primários, aquele que encontrou Jesus dispõe dos melhores recursos da coragem e da alegria para os enfrentamentos.
Afirma Joanna de Ângelis que "a libertação do sofrimento é de fácil conquista, bastando-se somente a iluminação do aprendiz e a sua contribuição em favor da harmonia pessoal que se expande na geral".

Oportunamente, uma abordagem mais profunda acerca da libertação do sofrimento será apresentada pelo palestrante espírita Marcel Mariano, de Salvador (BA), por ocasião do 9º Seminário Espírita de Mossoró, que será realizado nos dias 30 e 31 do corrente mês, nas dependências do Sesi. Na ocasião também será abordado o tema Um Desafio Chamado Família, para a q ual todos estão convidados.
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Francinaldo é estudante de jornalismo, e atual sub-coordenador de Comunicação Social
da Creoeste. Escreve a coluna Enfoques Espíritas toda terça-feira no jornal O Mossoroense.

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quarta-feira, 13 de maio de 2009

NIKOLA TESLA

Por Luis Sucupira

Aquele celeiro com uma torre de 27 metros de altura guardava segredos incríveis. Pouco se sabia sobre o que estava acontecendo lá, mas uma coisa era certa: era algo que beirava o sobrenatural.

Estamos em Colorado Springs, estado do Colorado, Estados Unidos. O ano é 1899. A população de Colorado está curiosa sobre o que este grande inventor está tramando, mas respeita os sinais ao redor do perímetro onde está escrito: "MANTENHA A DISTÂNCIA - GRANDE PERIGO". Mesmo assim, eles logo sentem os efeitos da experiência. Faíscas saem do chão conforme eles andam pelas ruas, penetrando em seus pés pelos sapatos. A grama ao redor do prédio de brilha com uma pálida luz azul. Objetos de metal segurados próximos a hidrantes descarregam raios elétricos em miniatura á vários centímetros de distância. Lâmpadas acendem espontaneamente a quinze metros de sua torre sem nenhum contato com fios e mesmo com interruptores desligados. É uma cena esquisitíssima!

Seus assistentes montaram um laboratório único nos arredores da cidade, que parecia mais com um grande celeiro embaixo de uma torre. Este era o "Transformador Amplificador", que dizem ser a maior de suas invenções. Naquele momento estavam apenas sintonizando o equipamento. Estes eram os efeitos colaterais do ajuste do transformador amplificador à Terra. Uma vez que ele estava adequadamente calibrado, o cientista estava pronto para conduzir a maior obra de sua carreira, usando todo o planeta como cenário.

Numa noite de 1899, o cientista aciona sua máquina em força total na esperança de produzir um fenômeno que ele chamará de "crescente ressonante". Sua torre descarrega na Terra dez milhões de volts. A corrente atravessa o planeta na velocidade da luz, forte o bastante para não morrer antes do final. Quando ela chega ao lado oposto do planeta, ela é rebatida de volta, como círculos de água voltando à sua origem. Ao voltarem, a corrente está bem fraca, mas o cientista emite uma série de pulsos que se reforçavam um ao outro, resultando em um forte efeito cumulativo.

No ponto de observação, de onde o cientista e seus assistentes assistem, a crescente ressonante manifesta-se como uma demonstração alienígena de raios que ainda estão até hoje catalogados como a maior descarga elétrica da história. A corrente de retorno forma um arco voltaico que eleva-se até o céu por dezenove metros. Trovões apocalípticos são ouvidos a trinta e três quilômetros de distância. O cientista, antes, preocupado com a possibilidade de haver um limite para a geração de descargas ressonantes, descobre, naquele evento, que o potencial é ilimitado. A experiência faz com que o gerador de força de Colorado Springs incendeie e isso faz com que o fornecimento de energia, antes gratuito para as suas experiências, venha a ser interrompido.

O cientista dessa história é Nikola Tesla, nascido em 9 de julho de 1856, na vila de Smiljan, na Croácia, exatamente à meia noite. Desde o início de sua infância, ficou claro que Tesla era uma mente extraordinária. Seu pai, Milutin Tesla, o ajudou a fortalecer sua memória e raciocínio através de uma grande variedade de constantes exercícios mentais. Sua mãe, Djouka Tesla, vinha de uma longa linhagem de inventores. Tesla tornou-se famoso por suas palestras ao demonstrar invenções e conceitos como mágica. Os leigos ficavam encantados pelos raios elétricos que saíam de suas bobinas brilhantes, e lâmpadas sem fio que se acendiam ao entrarem em contato com sua mão. Isso fez com que Tesla ficasse conhecido como um ilusionista, tamanho o espanto que provocava.

A transmissão sem fio de energia elétrica torna-se a maior pesquisa de sua carreira. Descobre que um tubo de vácuo colocado em proximidade com uma bobina Tesla instantaneamente começa a brilhar, sem fios e nem sequer um filamento dentro do tubo brilhante. Ressonância elétrica era a base da descoberta. Ao determinar a frequência da corrente elétrica necessária, Tesla era capaz de ligar e desligar séries de lâmpadas diferentes à metros de distância.

Ele tornou-se um cidadão americano em 1891, e sua nova tecnologia seria seu presente de agradecimento para seu país adotivo: Um meio de transmitir energia instantâneamente, através de qualquer distância, pelo ar. Energia grátis para todos. Aqui Tesla comete o seu primeiro e o pior de todos os seus erros. Ser um humanista na terra onde o capitalismo fez sua morada. Os americanos queriam a inteligência de Tesla para ganhar dinheiro, não para fazer solidariedade. J.P. Morgan e Westinghouse detestavam ouvir falar na palavra "grátis".

O EFEITO DANE

Tesla considerava Dane, seu irmão mais velho, superior em todas as coisas. Tesla era proibido de montar o cavalo branco de DANE por ser muito pequeno. Certo dia, Tesla usou uma zarabatana para atirar uma semente no cavalo enquanto seu irmão montava. Dane caiu e morreu em seguida. O remorso o perseguiu por toda a sua vida, e não importa o tamanho de suas descobertas, ele sempre acreditou que Dane faria melhor.

Tesla sofria particularmente de um mal no qual flashes de luz apareciam diante de seus olhos, acompanhados de alucinações. Na maioria dos casos, as visões estão ligadas a uma palavra ou item que ele poderia vir a encontrar no futuro, simplesmente ao ouvir o nome do item, ele involuntariamente o visualisava em perfeitos detalhes. Quando ele atingiu sua adolescência, aprendeu a reprimi-los. Quando eles ocorriam, tinham uma natureza que poderia ser descrita como psicótica.

Uma vez Tesla tentou nadar por debaixo de uma estrutura que se estendia além do que ele havia imaginado. Viu-se preso debaixo d'água, sem sinal da superfície, um flash apareceu e com ele Tesla viu uma pequena abertura que levava a um bolsão de ar. Sua visão estava correta, e sua doença o salva de uma morte certa. Quando seus pais morreram, Tesla afirmou ter tido uma premonição detalhada do que aconteceria. Tem o dom da telepatia e consegue transmitir mentalmente imagem a outra pessoa situada em outra sala.

Acometido de cólera, Tesla ocupa sua mente lendo tudo o que era capaz. Nessa época lê "Innocents Abroad", de Mark Twain. Tesla fica cativado pelo humor e humanidade descritos no livro. Anos mais tarde, nos Estados Unidos, Tesla encontra Samuel Clemens e agradece por salvar sua vida. Clemens torna-se um dos poucos amigos pessoais de Tesla.
Os sentidos físicos de Tesla tornam-se hipersensíveis. O tic-tac de um relógio de pulso o ensurdecia, mesmo a vários quartos de distância. Ele usava almofadas de borracha nos pés de sua cama para aliviar as vibrações das pessoas que passavam fora do quarto. Para ele parecia um terremoto. A exposição à luz era dolorosa, não somente à seus olhos, mas também a sua pele. Tempos depois a hipersensibilidade volta ao normal e isso permite inventar o motor de corrente alternada.

As dificuldades fisiológicas e emocionais de Tesla o fizeram um homem de mente brilhante e excêntrico. Detestava contato físico com outras pessoas e tinha raiva quando tocavam seu cabelo. Para evitar um aperto de mãos, ele mentia dizendo que havia se acidentado. Ele nunca teve uma relação amorosa de qualquer tipo. Uma mulher certa vez tentou beijá-lo e ele saiu correndo. Ainda assim, Tesla exibia uma clara apreciação por mulheres e exigia que suas secretárias se vestissem bem. Suas empregadas mulheres não podiam usar pérolas, pois ele, por algum motivo desconhecido, as achava repugnantes.

Tesla parecia ter T.O.C. (Transtorno-Obsessivo-Compulsivo). Tudo ele fazia em três partes ou etapas. Quantidades de vinte e sete eram as suas prediletas, pois é três ao cubo. Tesla calculava o peso da comida antes de ingerí-la. Media as porções com uma régua e mergulhava pedaços na água para determinar quantos centímetros cúbicos eles tinham. Gostava de bolachas de sal por causa da uniformidade de volume que elas apresentam. Tesla esquecia de comer e trabalhava por dias sem dormir. A certa altura, sua devoção ao laboratório lhe causou tal stress que ele esqueceu quem era ele.

Tesla assumia que só tornaria-se um inventor ao atingir a maturidade. E ela havia chegado.


O TESLA ALUNO

Tesla iniciou sua educação superior no instituto politécnico de Graz, perseguindo o estudo no tópico que mais o fascinava: eletricidade. Ele estudava muito, quase durante todo o dia, em uma rotina que ia das 3:00 da manhã às 11:00 da noite todos os dias. Sonhava em ir para a América e conhecer Thomas Edison.

Aluno extraordinário irritava seus professores, questionando o status quo tecnológico com um insight que por muito superava o de seus instrutores. Ele era contra a idéia que a corrente contínua era o único meio de distribuir energia elétrica. A corrente contínua era ineficiente e incapaz de transmitir energia a longas distâncias. Deveria haver um outro método. A idéia da corrente alternada era vista pela comunidade científica com descaso, em muitos aspectos tal como a fusão a frio é hoje.

Durante o curso superior, seu pai morre. Tesla nunca mais retornou à escola politécnica. Sem dinheiro para financiar sua instrução, Tesla tornou-se um operador de telégrafo. Tesla continuou com seu sonho de ir à América e tornar-se um pioneiro em energia elétrica. Em meio a essa crise Tesla teve mais uma de suas visões: Duas bobinas, posicionadas em ângulo reto e alimentadas com uma corrente alternada à noventa graus de fase entre si poderiam fazer um campo magnético girar, sem a necessidade do comutador utilizado em motores de corrente contínua. Tesla sabia que isto iria funcionar.

Este era o método de Tesla para desenvolver invenções através de toda a sua carreira: sem cadernos, diários ou protótipos. Sua capacidade de transformar idéias em visualizações concretas que o haviam transtornado durante a juventude, havia finalmente voltado a seu favor. "No momento em que uma pessoa constrói um aparelho para levar a cabo uma idéia crua, ela se encontra inevitavelmente envolvida com os detalhes deste aparelho", disse Tesla em sua autobiografia. "Conforme ele procede em tentar melhorar e reconstruir o aparelho, sua força de concentração diminui e ele perde de vista o Grande Propósito".


O ENCONTRO COM THOMAS EDISON: O HOMEM QUE IRIA AJUDAR A DESTRUÍ-LO

Em 1882, ele arrumou um emprego na Companhia Continental Edison em Paris, distinguindo-se como um bom engenheiro. Dois anos mais tarde, viajou à Nova York para conhecer o presidente da companhia: o próprio Thomas Edison.

Este encontro não foi bom como havia sonhado. Edison o observou com desprezo e certamente não tinha intenção em colaborar com qualquer esquema AC. Edison via AC como uma ameaça a seu império DC. Tesla prometeu aumentar a eficiência de dínamos em 25% em dois meses. Edison disse a ele que se assim conseguisse, ele lhe pagaria cinqüenta mil dólares. Conseguiu cumprir com a promessa, melhorando os dínamos por uma margem maior do que a prometida a Edison. Mas, quando pediu por seu pagamento, Edison recusou-se a honrar o acordo, dizendo que estava apenas ‘brincando’. Tesla demitiu-se e nunca mais trabalhou com Edison.

Tesla foi contatado por um grupo de investidores que desejavam vender a lâmpada de arco que ele havia inventado e assim, nasceu a Companhia Elétrica Tesla. Tesla estava ansioso por esta oportunidade de trazer a corrente alternada ao mundo, mas seus investidores nada queriam com ela. Assim, Tesla foi rejeitado pela companhia que tinha seu próprio nome.


SALVO POR BROWN

Na bancarrota, uma das mentes mais brilhantes do mundo estava reduzida a trabalhos braçais faturando um dólar por dia. Planejou cometer suicídio no seu trigésimo aniversário, à meia noite em ponto, hora do seu nascimento. Antes que isso ocorresse, porém, A. K. Brown da Western Union soube da situação de Tesla. Brown, determinado a devolver o gênio a seu lugar no mundo, ofereceu-lhe um laboratório próprio, e a chance de pesquisar a corrente alternada.

Salvo, Tesla imediatamente começou a trabalhar em seu dínamo AC. O dínamo funcionou exatamente como previu todos estes anos dentro de sua mente. Tesla demonstrou sua invenção ao público, e logo tornou-se a sensação da comunidade de engenheiros. Dentre os convertidos por suas palestras à corrente alternada, estava George Westinghouse, quem negociou com Tesla a fabricação dos dínamos. A primeira aplicação desta tecnologia: As cataratas do Niagara. Westinghouse venceu a concorrência para a utilização do Niagara, oferecendo metade do que Edison ofereceu para a instalação de um sistema DC. Em 1895, O sistema de energia AC de Niagara foi inaugurado sem uma única falha, transmitindo energia até Buffalo, a aproximadamente trinta e três quilômetros de distância, uma total impossibilidade com corrente contínua. Não mais uma comodidade luxuosa reservada aos ricos, a energia elétrica agora era para todos.

Pela primeira vez em sua vida, Nikola Tesla era imbatível.

A primeira invenção de Tesla com propósito militar utilizava uma espécie de automação tecnológica, com a qual o trabalho de seres humanos poderia ser substituído por máquinas. Tesla produzia barcos e submarinos controlados remotamente. O governo nunca aceitou a oferta de Tesla, mas conseguiu um contrato militar com a marinha alemã. O produto eram as turbinas sofisticadas que o almirante Von Tirpits usou com grande sucesso em sua armada de navios de guerra. Quando começou a Primeira Guerra Mundial, cancelou o contrato com os alemães. Não queria ser acusado de traição.


O RAIO DA MORTE

Quase falido e vendo os Estados Unidos à beira da guerra, idealiza o "Raio da Morte", aparentemente uma espécie de acelerador de partículas. Não há certeza se usou seu Raio da Morte, ou se ele sequer chegou a construí-lo. Mas existe uma história relatada do que aconteceu naquela noite em 1908, quando Tesla testou sua arma.

Naquela época, Robert Peary estava fazendo sua segunda tentativa em se chegar ao polo norte. Tesla notificou a expedição que eles estariam tentando entrar em contato com eles de alguma forma, e eles deveriam relatar qualquer coisa incomum que eles observassem. Na noite de 30 de junho, acompanhado por seu associado, George Scherff, na torre de Wardenclyffe, Tesla apontou seu raio através do atlântico, para o ártico, a um ponto calculado como estando a oeste da expedição de Peary. Tesla ligou o equipamento. Uma coruja que voou de seu ninho no topo da torre em direção ao raio foi desintegrada instantaneamente. Isso concluiu o teste. Tesla observou os jornais e enviou telegramas para Peary na esperança de confirmar o raio da morte. Nada foi respondido. Já disposto a admitir derrota, recebe notícias de um estranho evento ocorrido na Sibéria.

Em 30 de junho, uma enorme explosão havia devastado Tunguska, uma área remota na floresta da Sibéria. Quinhentos mil acres quadrados de terra foram destruídos por algo com força equivalente a quinze megatons de TNT. Tunguska é a mais poderosa explosão ocorrida na história, nem mesmo as explosões termonucleares ultrapassaram sua força. A explosão foi audível a 930 quilômetros de distância. Os cientistas falaram de um meteorito ou fragmento de um cometa, mas nenhum impacto ou restos minerais de tal objeto foram encontrados.

Estava claro para ele que seu raio da morte tinha ultrapassado seu alvo calculado e atingido Tunguska. Tesla desmontou o Raio da Morte imediatamente, tamanho o perigo que ele poderia representar em mãos erradas.

Seis anos mais tarde, o fim da Primeira Guerra fez com que Tesla escrevesse ao presidente Wilson, revelando o segredo do teste do Raio da Morte. A única resposta de Tesla à sua proposta foi uma carta formal de apreciação da secretária do presidente. Tesla fez mais uma tentativa de ajudar seu país na guerra em 1917. Ele concebeu uma estação emissora de ondas exploratórias de energia, permitindo que seus operadores determinassem com precisão a localização de veículos inimigos distantes. O departamento de guerra riu e rejeitou o "raio explorador" de Tesla. Por trás dessa ironia e reprovação estava ninguém menos que Thomas Edison e a inveja que tinha de Tesla.

Uma geração mais tarde a invenção ajudaria os aliados a vencerem a Segunda Guerra Mundial. Era o radar.

Em uma de suas experiências com tecnologia ressonante em Nova York, seu laboratório foi invadido por um esquadrão de policiais, exigindo que Tesla parasse com seus experimentos. A ilha de Manhattan estava vibrando por quilômetros de distância. Tesla não sabia que ondas ressonantes tornam-se mais fortes quanto mais elas viajam. Estava criada a "Máquina de Terremotos de Tesla".

Em seus últimos dias, Tesla ficou fascinado com a idéia da Luz como sendo tanto partícula como onda - a proposição fundamental do que se tornaria a física quântica. Foi este campo de investigação o levou à criação do Raio da Morte. Tesla também tinha a idéia de criar uma "parede de luz". Esta misteriosa parede de luz permitiria que o tempo, espaço, matéria e até gravidade fossem manipuladas à vontade do operador, e concebeu uma grande variedade de propostas que parecem hoje sair diretamente da ficção científica, incluindo naves anti-gravidade, tele transporte e viagens no tempo.

Tesla afirmava que todo o pensamento criado pela Mente Humana cria uma imagem correspondente na retina, e a informação elétrica desta transmissão neural poderia ser lida e gravada em uma máquina e visualizada como padrões visuais em uma tela.

Em 7 de janeiro de 1943, Nikola Tesla morreu em Nova York aos 87 anos. Ele estava literalmente quebrado, vivendo no hotel New Yorker, em uma sala que dividia com um bando de pássaros, quem ele considerava seus únicos amigos.


A CONSPIRAÇÃO ANTI-TESLA: SUPERMAN LUTA CONTRA O RAIO-DA-MORTE

As indústrias haviam virado suas costas a ele. A comunidade científica ignorava suas idéias. O público o conhecia como um lunático cujas teorias eram apenas úteis para tablóides sensacionalistas. Os quadrinhos do "Superman", de Max Fleischer, em 1940, desenhavam o herói lutando contra raios da morte e terrores eletromagnéticos criados por um cientista louco chamado Tesla.

Grandes empresários e o governo dos Estados Unidos conspiraram para suprimir seu gênio inventivo. No topo da lista de suspeitos, está Thomas Edison, que temia o sucesso de seu antigo empregado com a corrente alternada, e efetivamente liderou uma campanha para destruir o nome de Tesla. Ele organizou demonstrações nas quais animais eram eletrocutados letalmente com equipamentos AC. Edison também fez parte da mesa de conselheiros do departamento de guerra que rejeitou as propostas de Tesla para o Raio da Morte e seu radar.

J. P. Morgan também está implicado na Teoria da conspiração anti-Tesla. Morgan efetivamente ampliou sua já monumental fortuna explorando as idéias do inventor, até que ele descobriu que sua idéia era a criação de livre energia, uma idéia assustadora a qualquer capitalista respeitável.

O FBI ordenou que o escritório de propriedades estrangeiras se apoderasse de todos os documentos de Tesla. Tesla era cidadão americano desde 1891, não era estrangeiro. Considerado inofensivo para a segurança nacional seu arquivo foi encerrado em 1943 e reaberto em 1957, após saberem que os russos estariam realizando experiências com sua tecnologia. Muitos estão convencidos que o Pentágono realizou várias experiências baseadas na tecnologia de Tesla.

Uma última teoria é a de que Tesla arruinou sua própria reputação com suas invenções e propostas fora de época. Tesla nunca aceitou o trabalho de Albert Einstein. Em termos práticos, estes argumentos estão provavelmente corretos. Um sistema de energia livre, hoje, ainda não seria aceita.


SUPERMAN EXPLODE O LABORATÓRIO DO "CIENTISTA MALUCO"

Como numa história em quadrinhos, o laboratório de Tesla em Wardenclyffe também teria que ter um fim. Em 1917, ele foi condenado à demolição. O dinheiro de Tesla para sua manutenção havia acabado, e acreditava-se que ele estivesse sendo espionado por alemães. Como um movimento inicial, ele foi dinamitado, mas a torre se manteve intacta. A equipe de demolição detonou o local repetidamente, mas a torre não caiu. Voltaram dias depois e a dinamitaram novamente. Dessa vez ela caiu, mas não explodiu, nem se quebrou.

Muito se relaciona a destruição da imagem de Tesla às ações e atitudes de Thomas Edison, J.P.Morgan e Westhinghouse. Todos teceram através de suas influências uma imagem tosca de um grande gênio. Essa mancha não macula a genialidade de Thomas como inventor, mas coloca dúvidas sobre seu caráter como empresário.

O verdadeiro legado de Tesla está sendo reconhecido. A Corte Suprema dos Estados Unidos declarou pouco após sua morte que Tesla era o verdadeiro inventor do rádio e não Guglielmo Marconi. Tesla foi reconhecido como o inventor da lâmpada fluorescente, o tubo amplificador a vácuo e a máquina de raios X. Os livros de história começam a reparar tamanha injustiça. As pessoas bem sucedidas podem não ser as mais brilhantes, mas sim aquelas que sabem lidar com as regras do jogo da fama e da riqueza. Tesla era um discípulo da ciência pura e não da ciência aplicada e não sabia como lucrar com suas idéias. Seus parceiros (parceiros?) de negócios frequentemente não agiam com lisura e Tesla contribuía tomando desastradas decisões financeiras.

A história de Tesla trás grandes lições que puxam a uma reflexão individual por vezes dolorosa. Tesla chegou a ser indicado ao Prêmio Nobel de Física, juntamente com Edison, mas Tesla recusou-se a recebê-lo.

O que sabemos é que quanto mais avançamos na tecnologia mais escutamos falar de Tesla. Como um fantasma cuja energia nunca acaba, Tesla retorna a zombar da nossa pobre capacidade de lidar com o novo e aliado a ele o que chamamos de moderno ou tecnológico.

É pra pensar.. Nikola Tesla ainda é um homem à frente do nosso tempo. O Superman morreu. Tesla continua cada vez mais vivo!

Referência: Versão mais completa da biografia;
Thomas Edison: O Gênio da Lâmpada;
A Síndrome de Tesla;

Saindo da Matrix


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Ressureição e Reencarnação

Por Francinaldo Rafael
francinaldorafael@uol.com.br


Após a transfiguração de Jesus diante dos apóstolos Pedro, Tiago e João, estes o interrogaram dizendo: Por que dizem os escribas que é necessário que Elias venha primeiro? Respondeu ele: Na verdade, Elias havia de vir e restaurar todas as coisas; digo-vos, porém, que Elias já veio, e não o reconheceram; mas fizeram-lhe tudo o que quiseram. Então entenderam os discípulos que lhes falava a respeito de João, o Batista. (Mateus cap 17.v.10 a 13).

O Evangelho Segundo o Espiritismo nos relata que a reencarnação fazia parte dos dogmas dos judeus, sob o nome de ressurreição. Só os saduceus, cuja crença era a de que tudo acaba com a morte, não acreditavam nisso. As ideias dos judeus sobre esse ponto, como sobre muitos outros, não eram claramente definidas, porque apenas tinham vagas e incompletas noções acerca da alma e da sua ligação com o corpo. Criam eles que um homem que vivera podia reviver, sem saberem precisamente de que maneira o fato poderia dar-se. Designavam pelo termo ressurreição o que o espiritismo, mais prudentemente, chama reencarnação. Com efeito, a ressurreição dá ideia de voltar à vida o corpo que já está morto, o que a ciência demonstra ser materialmente impossível, sobretudo quando os elementos desse corpo já se acham desde muito tempo dispersos e absorvidos. A reencarnação é a volta da alma ou Espírito à vida corpórea, mas em outro corpo especialmente formado para ele e que nada tem de comum com o antigo. A palavra ressurreição podia assim aplicar-se a Lázaro, mas não a Elias, nem aos outros profetas. Se, portanto, segundo a crença deles, João Batista era Elias, o corpo de João não podia ser o de Elias, pois que João fora visto criança e seus pais eram conhecidos. João, pois, podia ser Elias reencarnado, porém, não ressuscitado. A ideia de que João Batista era Elias e de que os profetas podiam reviver na Terra se nos depara em muitas passagens dos Evangelhos. Se fosse errônea essa crença, Jesus não houvera deixado de a combater, como combateu tantas outras. Longe disso, ele a sanciona com toda a sua autoridade, e colocou-a como princípio e como uma condição necessária quando disse: "Ninguém pode ver o reino dos céus se não nascer de novo," e insiste: "Não te admires de eu te haver dito: necessário vos é nascer de novo".

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Francinaldo é estudante de jornalismo, e atual sub-coordenador de Comunicação Social
da Creoeste. Escreve a coluna Enfoques Espíritas toda terça-feira no jornal O Mossoroense.

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terça-feira, 5 de maio de 2009

Comando Espiritual nos processos orgânicos

Por Francinaldo Rafael
francinaldorafael@uol.com.br

Os dias atuais integrantes do meio científico têm procurado adentrar os campos espirituais. Biólogos louvados com prêmio Nobel estão penetrando essas regiões. As muralhas do Espírito começam a ser escaladas pela ciência. O eminente psiquiatra dr. Jorge Andréa dos Santos em um dos capítulos do seu livro Busca do Campo Espiritual pela Ciência, analisa a influência da espiritualidade nos processos orgânicos.

Quem estuda espiritismo sabe que a organização humana é constituída pelo corpo físico (zona consciente), que por sua vez é comandada pela zona espiritual (zona do inconsciente) onde encontram-se os arquivos de nossas experiências em constantes elaborações, aperfeiçoamentos, correções e construções, constituindo as fontes do Espírito. Para que a influência espiritual seja notada no material, existe uma zona intermediária chamada de perispiritual, que sob a ação do Espírito, dirige, orienta e comanda o metabolismo vital dos seres, sendo de suma importância na orientação e direcionamento dos 60 trilhões de células que o corpo humano possui.

A corrente sanguínea é ponto de grande importância. Por intermédio dela o perispírito influencia com muita expressividade no campo imunológico. Percebe-se que certas pessoas são mais resistentes a agentes responsáveis por doenças, enquanto que outras são mais frágeis. Tudo pode ser explicado pela diferença evolutiva de cada ser. Suas aquisições nas bases espirituais serão maiores ou menores, atreladas ao número de reencarnações vividas. Nos indivíduos que mais corrigiram defeitos o perispírito será abastecido com poderoso campo de equilíbrio vibratório, transferindo para o corpo material, especialmente na região sanguínea, melhores defesas imunológicas. Ao contrário, quando o perispírito passa a refletir as atitudes sombrias do passado espiritual, o processo de defesa se torna mais frágil. É por intermédio dessa região imunológica que as reações cármicas vão se mostrando durante toda a vida e que podem sofrer transformações de acordo com as atitudes do indivíduo. Através de pesquisas sérias tem-se confirmado que as reações emocionais resultantes de preocupação, medo, ansiedade, diminuem as defesas, enquanto que realizações de bem-estar influenciam positivamente o sistema imunológico.

Em virtude dessas novas percepções científicas, não se pensa mais em autonomia do sistema imunológico. A colheita de dados em experiências tem revelado os valores do psiquismo de profundidade no quadro imunológico do corpo físico. É, sem dúvida, o Espírito atuando no campo material.

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Francinaldo é estudante de jornalismo, e atual sub-coordenador de Comunicação Social
da Creoeste. Escreve a coluna Enfoques Espíritas toda terça-feira no jornal O Mossoroense.

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terça-feira, 26 de maio de 2009

9º SEMINÁRIO ESPÍRITA DE MOSSORÓ


No próximo final de semana acontecerá o tão esperado Seminário com Marcel Mariano, cuja temática é “Libertação do Sofrimento”, promoção e realização do Centro de Estudos Espíritas Allan Kardec com o apoio da CREOESTE/FERN..

O local será o auditório do SESI e a inscrição custará R$ 12,00 (doze reais) que pode ser feita em qualquer Centro Espírita de nossa cidade ou mesmo no local do evento.
É importante lembrar que o acesso à palestra pública da noite do sábado é GRATUITA e aberta ao público em geral.

Confira abaixo a programação completa, na íntegra:
Dia 30 de Maio – Sábado

Das 14:30 às 17:00 h – Módulo I

1. Apresentando o sofrimento (definição)
2. As quatro nobres verdades do Budismo.

2.1 – O sofrimento
2.1.1. O sofrimento do sofrimento.
2.1.2. O sofrimento da impermanência.
2.1.3. O sofrimento dos condicionamentos.

3) Causas dos sofrimentos.
4) A necessidade que temos de nos libertar do sofrimento.
5) Caminhos para libertação dos sofrimentos
5.1. As sete vias da purificação.

Sábado – às 20:00 h – Palestra Pública

Tema: Um Desafio Chamado Família
Dia 31 de Maio – Domingo

Das 09:00 h às 12:00 h – Módulo II

6) O sofrimento e a felicidade na visão espírita.
7) Causas do sofrimento humano.
8) Intervenção dos Espíritos no sofrimento humano.
9) Jesus e suas lições para administrar o sofrimento nas paisagens humanas.
10) Libertação do sofrimento – a plenitude.

Apesar de dispensar apresentações, tendo em vista os fortes laços já estabelecidos com Mossoró ao longo de oito edições do Seminário Espírita de Mossoró, Marcel Cadidé Mariano é baiano, natural de Juazeiro, Bacharel em Direito pela Universidade Católica de Salvador, professor licenciado em História pela Faculdade de Formação de Professores de Petrolina – PE, assessor jurídico da 1ª. Vara da Infância e da Juventude de Salvador.

Espírita desde 1981, realiza rotineiramente palestras divulgando a Doutrina Espírita tanto nas mais diversas cidades do Brasil, como também no exterior, e é também trabalhador do Núcleo Espírita Francisco de Assis (NEFAS) e atual Vice-presidente da Federação Espírita da Bahia

O Seareiro - Edição nº 22

Saiu 22ª edição do Boletim Eletrônico "O Seareiro", do nosso amigo Francimar do Centro Espírita O Seareiro.

Clique no link para download.
O Seareiro - Edição nº 22


Libertação do Sofrimento

Francinaldo
francinaldorafael@uol.com.br

Questionados por Allan Kardec se as pessoas podem gozar de completa felicidade na Terra, os Espíritos Superiores responderam que não. A vida foi dada como prova ou forma de corrigir erros. Ressaltaram, porém, que depende de cada um de nós amenizar os males e ser feliz o quanto possível. Praticando a lei de Deus é possível poupar-se de muitos males e alcançar felicidade tão grande quanto comporte a existência. A felicidade terrestre é relativa à posição de cada um. O que basta para um ser feliz pode ser a desgraça de outro. A medida comum de felicidade para todos os homens tem duas vertentes: para a vida material, é a posse do necessário. Para a vida moral, consciência tranquila e a fé no futuro.

O espiritismo, doutrina científica, filosófica e ético-moral de consequências religiosas, traduz-se em fonte abundante de lições para a felicidade. Apresentando a reencarnação como alicerce da Justi ça Divina - afirma o Espírito Joanna de Ângelis -, o sofrimento passou a ser considerado como um processo de crescimento moral, de modo que cada um é responsável pelo que lhe ocorre, favorecendo o entendimento da vida com a esperança e a alegria de viver. O que antes constituía uma absurda punição divina, passou a ser um instrumento educacional ao qual cada um faz por merecer de acordo com o comportamento.

Joanna de Ângelis ressalta que graças a essa visão psicológica otimista, o sofrimento é um método pedagógico passageiro, próprio do planeta Terra, que desaparecerá quando os Espíritos que aqui habitam se renovarem, respeitando os recursos naturais e morais vigentes em toda parte. Ninguém se encontra no mundo para sofrer. Todos podem se libertar dessa aflição quando optarem pela obediência aos códigos que regem o destino do Universo. Para todos que desejam empenhar-se em conseguir a iluminação interior, o grande desafio é manter a consc iência de que a vida na carne é transitória e respeitar o compromisso do esforço de transformar-se moralmente para melhor. Apesar das dificuldades do indivíduo se manter em equilíbrio num mundo em constante agitação, dominado pela violência de Espíritos primários, aquele que encontrou Jesus dispõe dos melhores recursos da coragem e da alegria para os enfrentamentos.
Afirma Joanna de Ângelis que "a libertação do sofrimento é de fácil conquista, bastando-se somente a iluminação do aprendiz e a sua contribuição em favor da harmonia pessoal que se expande na geral".

Oportunamente, uma abordagem mais profunda acerca da libertação do sofrimento será apresentada pelo palestrante espírita Marcel Mariano, de Salvador (BA), por ocasião do 9º Seminário Espírita de Mossoró, que será realizado nos dias 30 e 31 do corrente mês, nas dependências do Sesi. Na ocasião também será abordado o tema Um Desafio Chamado Família, para a q ual todos estão convidados.
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Francinaldo é estudante de jornalismo, e atual sub-coordenador de Comunicação Social
da Creoeste. Escreve a coluna Enfoques Espíritas toda terça-feira no jornal O Mossoroense.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

NIKOLA TESLA

Por Luis Sucupira

Aquele celeiro com uma torre de 27 metros de altura guardava segredos incríveis. Pouco se sabia sobre o que estava acontecendo lá, mas uma coisa era certa: era algo que beirava o sobrenatural.

Estamos em Colorado Springs, estado do Colorado, Estados Unidos. O ano é 1899. A população de Colorado está curiosa sobre o que este grande inventor está tramando, mas respeita os sinais ao redor do perímetro onde está escrito: "MANTENHA A DISTÂNCIA - GRANDE PERIGO". Mesmo assim, eles logo sentem os efeitos da experiência. Faíscas saem do chão conforme eles andam pelas ruas, penetrando em seus pés pelos sapatos. A grama ao redor do prédio de brilha com uma pálida luz azul. Objetos de metal segurados próximos a hidrantes descarregam raios elétricos em miniatura á vários centímetros de distância. Lâmpadas acendem espontaneamente a quinze metros de sua torre sem nenhum contato com fios e mesmo com interruptores desligados. É uma cena esquisitíssima!

Seus assistentes montaram um laboratório único nos arredores da cidade, que parecia mais com um grande celeiro embaixo de uma torre. Este era o "Transformador Amplificador", que dizem ser a maior de suas invenções. Naquele momento estavam apenas sintonizando o equipamento. Estes eram os efeitos colaterais do ajuste do transformador amplificador à Terra. Uma vez que ele estava adequadamente calibrado, o cientista estava pronto para conduzir a maior obra de sua carreira, usando todo o planeta como cenário.

Numa noite de 1899, o cientista aciona sua máquina em força total na esperança de produzir um fenômeno que ele chamará de "crescente ressonante". Sua torre descarrega na Terra dez milhões de volts. A corrente atravessa o planeta na velocidade da luz, forte o bastante para não morrer antes do final. Quando ela chega ao lado oposto do planeta, ela é rebatida de volta, como círculos de água voltando à sua origem. Ao voltarem, a corrente está bem fraca, mas o cientista emite uma série de pulsos que se reforçavam um ao outro, resultando em um forte efeito cumulativo.

No ponto de observação, de onde o cientista e seus assistentes assistem, a crescente ressonante manifesta-se como uma demonstração alienígena de raios que ainda estão até hoje catalogados como a maior descarga elétrica da história. A corrente de retorno forma um arco voltaico que eleva-se até o céu por dezenove metros. Trovões apocalípticos são ouvidos a trinta e três quilômetros de distância. O cientista, antes, preocupado com a possibilidade de haver um limite para a geração de descargas ressonantes, descobre, naquele evento, que o potencial é ilimitado. A experiência faz com que o gerador de força de Colorado Springs incendeie e isso faz com que o fornecimento de energia, antes gratuito para as suas experiências, venha a ser interrompido.

O cientista dessa história é Nikola Tesla, nascido em 9 de julho de 1856, na vila de Smiljan, na Croácia, exatamente à meia noite. Desde o início de sua infância, ficou claro que Tesla era uma mente extraordinária. Seu pai, Milutin Tesla, o ajudou a fortalecer sua memória e raciocínio através de uma grande variedade de constantes exercícios mentais. Sua mãe, Djouka Tesla, vinha de uma longa linhagem de inventores. Tesla tornou-se famoso por suas palestras ao demonstrar invenções e conceitos como mágica. Os leigos ficavam encantados pelos raios elétricos que saíam de suas bobinas brilhantes, e lâmpadas sem fio que se acendiam ao entrarem em contato com sua mão. Isso fez com que Tesla ficasse conhecido como um ilusionista, tamanho o espanto que provocava.

A transmissão sem fio de energia elétrica torna-se a maior pesquisa de sua carreira. Descobre que um tubo de vácuo colocado em proximidade com uma bobina Tesla instantaneamente começa a brilhar, sem fios e nem sequer um filamento dentro do tubo brilhante. Ressonância elétrica era a base da descoberta. Ao determinar a frequência da corrente elétrica necessária, Tesla era capaz de ligar e desligar séries de lâmpadas diferentes à metros de distância.

Ele tornou-se um cidadão americano em 1891, e sua nova tecnologia seria seu presente de agradecimento para seu país adotivo: Um meio de transmitir energia instantâneamente, através de qualquer distância, pelo ar. Energia grátis para todos. Aqui Tesla comete o seu primeiro e o pior de todos os seus erros. Ser um humanista na terra onde o capitalismo fez sua morada. Os americanos queriam a inteligência de Tesla para ganhar dinheiro, não para fazer solidariedade. J.P. Morgan e Westinghouse detestavam ouvir falar na palavra "grátis".

O EFEITO DANE

Tesla considerava Dane, seu irmão mais velho, superior em todas as coisas. Tesla era proibido de montar o cavalo branco de DANE por ser muito pequeno. Certo dia, Tesla usou uma zarabatana para atirar uma semente no cavalo enquanto seu irmão montava. Dane caiu e morreu em seguida. O remorso o perseguiu por toda a sua vida, e não importa o tamanho de suas descobertas, ele sempre acreditou que Dane faria melhor.

Tesla sofria particularmente de um mal no qual flashes de luz apareciam diante de seus olhos, acompanhados de alucinações. Na maioria dos casos, as visões estão ligadas a uma palavra ou item que ele poderia vir a encontrar no futuro, simplesmente ao ouvir o nome do item, ele involuntariamente o visualisava em perfeitos detalhes. Quando ele atingiu sua adolescência, aprendeu a reprimi-los. Quando eles ocorriam, tinham uma natureza que poderia ser descrita como psicótica.

Uma vez Tesla tentou nadar por debaixo de uma estrutura que se estendia além do que ele havia imaginado. Viu-se preso debaixo d'água, sem sinal da superfície, um flash apareceu e com ele Tesla viu uma pequena abertura que levava a um bolsão de ar. Sua visão estava correta, e sua doença o salva de uma morte certa. Quando seus pais morreram, Tesla afirmou ter tido uma premonição detalhada do que aconteceria. Tem o dom da telepatia e consegue transmitir mentalmente imagem a outra pessoa situada em outra sala.

Acometido de cólera, Tesla ocupa sua mente lendo tudo o que era capaz. Nessa época lê "Innocents Abroad", de Mark Twain. Tesla fica cativado pelo humor e humanidade descritos no livro. Anos mais tarde, nos Estados Unidos, Tesla encontra Samuel Clemens e agradece por salvar sua vida. Clemens torna-se um dos poucos amigos pessoais de Tesla.
Os sentidos físicos de Tesla tornam-se hipersensíveis. O tic-tac de um relógio de pulso o ensurdecia, mesmo a vários quartos de distância. Ele usava almofadas de borracha nos pés de sua cama para aliviar as vibrações das pessoas que passavam fora do quarto. Para ele parecia um terremoto. A exposição à luz era dolorosa, não somente à seus olhos, mas também a sua pele. Tempos depois a hipersensibilidade volta ao normal e isso permite inventar o motor de corrente alternada.

As dificuldades fisiológicas e emocionais de Tesla o fizeram um homem de mente brilhante e excêntrico. Detestava contato físico com outras pessoas e tinha raiva quando tocavam seu cabelo. Para evitar um aperto de mãos, ele mentia dizendo que havia se acidentado. Ele nunca teve uma relação amorosa de qualquer tipo. Uma mulher certa vez tentou beijá-lo e ele saiu correndo. Ainda assim, Tesla exibia uma clara apreciação por mulheres e exigia que suas secretárias se vestissem bem. Suas empregadas mulheres não podiam usar pérolas, pois ele, por algum motivo desconhecido, as achava repugnantes.

Tesla parecia ter T.O.C. (Transtorno-Obsessivo-Compulsivo). Tudo ele fazia em três partes ou etapas. Quantidades de vinte e sete eram as suas prediletas, pois é três ao cubo. Tesla calculava o peso da comida antes de ingerí-la. Media as porções com uma régua e mergulhava pedaços na água para determinar quantos centímetros cúbicos eles tinham. Gostava de bolachas de sal por causa da uniformidade de volume que elas apresentam. Tesla esquecia de comer e trabalhava por dias sem dormir. A certa altura, sua devoção ao laboratório lhe causou tal stress que ele esqueceu quem era ele.

Tesla assumia que só tornaria-se um inventor ao atingir a maturidade. E ela havia chegado.


O TESLA ALUNO

Tesla iniciou sua educação superior no instituto politécnico de Graz, perseguindo o estudo no tópico que mais o fascinava: eletricidade. Ele estudava muito, quase durante todo o dia, em uma rotina que ia das 3:00 da manhã às 11:00 da noite todos os dias. Sonhava em ir para a América e conhecer Thomas Edison.

Aluno extraordinário irritava seus professores, questionando o status quo tecnológico com um insight que por muito superava o de seus instrutores. Ele era contra a idéia que a corrente contínua era o único meio de distribuir energia elétrica. A corrente contínua era ineficiente e incapaz de transmitir energia a longas distâncias. Deveria haver um outro método. A idéia da corrente alternada era vista pela comunidade científica com descaso, em muitos aspectos tal como a fusão a frio é hoje.

Durante o curso superior, seu pai morre. Tesla nunca mais retornou à escola politécnica. Sem dinheiro para financiar sua instrução, Tesla tornou-se um operador de telégrafo. Tesla continuou com seu sonho de ir à América e tornar-se um pioneiro em energia elétrica. Em meio a essa crise Tesla teve mais uma de suas visões: Duas bobinas, posicionadas em ângulo reto e alimentadas com uma corrente alternada à noventa graus de fase entre si poderiam fazer um campo magnético girar, sem a necessidade do comutador utilizado em motores de corrente contínua. Tesla sabia que isto iria funcionar.

Este era o método de Tesla para desenvolver invenções através de toda a sua carreira: sem cadernos, diários ou protótipos. Sua capacidade de transformar idéias em visualizações concretas que o haviam transtornado durante a juventude, havia finalmente voltado a seu favor. "No momento em que uma pessoa constrói um aparelho para levar a cabo uma idéia crua, ela se encontra inevitavelmente envolvida com os detalhes deste aparelho", disse Tesla em sua autobiografia. "Conforme ele procede em tentar melhorar e reconstruir o aparelho, sua força de concentração diminui e ele perde de vista o Grande Propósito".


O ENCONTRO COM THOMAS EDISON: O HOMEM QUE IRIA AJUDAR A DESTRUÍ-LO

Em 1882, ele arrumou um emprego na Companhia Continental Edison em Paris, distinguindo-se como um bom engenheiro. Dois anos mais tarde, viajou à Nova York para conhecer o presidente da companhia: o próprio Thomas Edison.

Este encontro não foi bom como havia sonhado. Edison o observou com desprezo e certamente não tinha intenção em colaborar com qualquer esquema AC. Edison via AC como uma ameaça a seu império DC. Tesla prometeu aumentar a eficiência de dínamos em 25% em dois meses. Edison disse a ele que se assim conseguisse, ele lhe pagaria cinqüenta mil dólares. Conseguiu cumprir com a promessa, melhorando os dínamos por uma margem maior do que a prometida a Edison. Mas, quando pediu por seu pagamento, Edison recusou-se a honrar o acordo, dizendo que estava apenas ‘brincando’. Tesla demitiu-se e nunca mais trabalhou com Edison.

Tesla foi contatado por um grupo de investidores que desejavam vender a lâmpada de arco que ele havia inventado e assim, nasceu a Companhia Elétrica Tesla. Tesla estava ansioso por esta oportunidade de trazer a corrente alternada ao mundo, mas seus investidores nada queriam com ela. Assim, Tesla foi rejeitado pela companhia que tinha seu próprio nome.


SALVO POR BROWN

Na bancarrota, uma das mentes mais brilhantes do mundo estava reduzida a trabalhos braçais faturando um dólar por dia. Planejou cometer suicídio no seu trigésimo aniversário, à meia noite em ponto, hora do seu nascimento. Antes que isso ocorresse, porém, A. K. Brown da Western Union soube da situação de Tesla. Brown, determinado a devolver o gênio a seu lugar no mundo, ofereceu-lhe um laboratório próprio, e a chance de pesquisar a corrente alternada.

Salvo, Tesla imediatamente começou a trabalhar em seu dínamo AC. O dínamo funcionou exatamente como previu todos estes anos dentro de sua mente. Tesla demonstrou sua invenção ao público, e logo tornou-se a sensação da comunidade de engenheiros. Dentre os convertidos por suas palestras à corrente alternada, estava George Westinghouse, quem negociou com Tesla a fabricação dos dínamos. A primeira aplicação desta tecnologia: As cataratas do Niagara. Westinghouse venceu a concorrência para a utilização do Niagara, oferecendo metade do que Edison ofereceu para a instalação de um sistema DC. Em 1895, O sistema de energia AC de Niagara foi inaugurado sem uma única falha, transmitindo energia até Buffalo, a aproximadamente trinta e três quilômetros de distância, uma total impossibilidade com corrente contínua. Não mais uma comodidade luxuosa reservada aos ricos, a energia elétrica agora era para todos.

Pela primeira vez em sua vida, Nikola Tesla era imbatível.

A primeira invenção de Tesla com propósito militar utilizava uma espécie de automação tecnológica, com a qual o trabalho de seres humanos poderia ser substituído por máquinas. Tesla produzia barcos e submarinos controlados remotamente. O governo nunca aceitou a oferta de Tesla, mas conseguiu um contrato militar com a marinha alemã. O produto eram as turbinas sofisticadas que o almirante Von Tirpits usou com grande sucesso em sua armada de navios de guerra. Quando começou a Primeira Guerra Mundial, cancelou o contrato com os alemães. Não queria ser acusado de traição.


O RAIO DA MORTE

Quase falido e vendo os Estados Unidos à beira da guerra, idealiza o "Raio da Morte", aparentemente uma espécie de acelerador de partículas. Não há certeza se usou seu Raio da Morte, ou se ele sequer chegou a construí-lo. Mas existe uma história relatada do que aconteceu naquela noite em 1908, quando Tesla testou sua arma.

Naquela época, Robert Peary estava fazendo sua segunda tentativa em se chegar ao polo norte. Tesla notificou a expedição que eles estariam tentando entrar em contato com eles de alguma forma, e eles deveriam relatar qualquer coisa incomum que eles observassem. Na noite de 30 de junho, acompanhado por seu associado, George Scherff, na torre de Wardenclyffe, Tesla apontou seu raio através do atlântico, para o ártico, a um ponto calculado como estando a oeste da expedição de Peary. Tesla ligou o equipamento. Uma coruja que voou de seu ninho no topo da torre em direção ao raio foi desintegrada instantaneamente. Isso concluiu o teste. Tesla observou os jornais e enviou telegramas para Peary na esperança de confirmar o raio da morte. Nada foi respondido. Já disposto a admitir derrota, recebe notícias de um estranho evento ocorrido na Sibéria.

Em 30 de junho, uma enorme explosão havia devastado Tunguska, uma área remota na floresta da Sibéria. Quinhentos mil acres quadrados de terra foram destruídos por algo com força equivalente a quinze megatons de TNT. Tunguska é a mais poderosa explosão ocorrida na história, nem mesmo as explosões termonucleares ultrapassaram sua força. A explosão foi audível a 930 quilômetros de distância. Os cientistas falaram de um meteorito ou fragmento de um cometa, mas nenhum impacto ou restos minerais de tal objeto foram encontrados.

Estava claro para ele que seu raio da morte tinha ultrapassado seu alvo calculado e atingido Tunguska. Tesla desmontou o Raio da Morte imediatamente, tamanho o perigo que ele poderia representar em mãos erradas.

Seis anos mais tarde, o fim da Primeira Guerra fez com que Tesla escrevesse ao presidente Wilson, revelando o segredo do teste do Raio da Morte. A única resposta de Tesla à sua proposta foi uma carta formal de apreciação da secretária do presidente. Tesla fez mais uma tentativa de ajudar seu país na guerra em 1917. Ele concebeu uma estação emissora de ondas exploratórias de energia, permitindo que seus operadores determinassem com precisão a localização de veículos inimigos distantes. O departamento de guerra riu e rejeitou o "raio explorador" de Tesla. Por trás dessa ironia e reprovação estava ninguém menos que Thomas Edison e a inveja que tinha de Tesla.

Uma geração mais tarde a invenção ajudaria os aliados a vencerem a Segunda Guerra Mundial. Era o radar.

Em uma de suas experiências com tecnologia ressonante em Nova York, seu laboratório foi invadido por um esquadrão de policiais, exigindo que Tesla parasse com seus experimentos. A ilha de Manhattan estava vibrando por quilômetros de distância. Tesla não sabia que ondas ressonantes tornam-se mais fortes quanto mais elas viajam. Estava criada a "Máquina de Terremotos de Tesla".

Em seus últimos dias, Tesla ficou fascinado com a idéia da Luz como sendo tanto partícula como onda - a proposição fundamental do que se tornaria a física quântica. Foi este campo de investigação o levou à criação do Raio da Morte. Tesla também tinha a idéia de criar uma "parede de luz". Esta misteriosa parede de luz permitiria que o tempo, espaço, matéria e até gravidade fossem manipuladas à vontade do operador, e concebeu uma grande variedade de propostas que parecem hoje sair diretamente da ficção científica, incluindo naves anti-gravidade, tele transporte e viagens no tempo.

Tesla afirmava que todo o pensamento criado pela Mente Humana cria uma imagem correspondente na retina, e a informação elétrica desta transmissão neural poderia ser lida e gravada em uma máquina e visualizada como padrões visuais em uma tela.

Em 7 de janeiro de 1943, Nikola Tesla morreu em Nova York aos 87 anos. Ele estava literalmente quebrado, vivendo no hotel New Yorker, em uma sala que dividia com um bando de pássaros, quem ele considerava seus únicos amigos.


A CONSPIRAÇÃO ANTI-TESLA: SUPERMAN LUTA CONTRA O RAIO-DA-MORTE

As indústrias haviam virado suas costas a ele. A comunidade científica ignorava suas idéias. O público o conhecia como um lunático cujas teorias eram apenas úteis para tablóides sensacionalistas. Os quadrinhos do "Superman", de Max Fleischer, em 1940, desenhavam o herói lutando contra raios da morte e terrores eletromagnéticos criados por um cientista louco chamado Tesla.

Grandes empresários e o governo dos Estados Unidos conspiraram para suprimir seu gênio inventivo. No topo da lista de suspeitos, está Thomas Edison, que temia o sucesso de seu antigo empregado com a corrente alternada, e efetivamente liderou uma campanha para destruir o nome de Tesla. Ele organizou demonstrações nas quais animais eram eletrocutados letalmente com equipamentos AC. Edison também fez parte da mesa de conselheiros do departamento de guerra que rejeitou as propostas de Tesla para o Raio da Morte e seu radar.

J. P. Morgan também está implicado na Teoria da conspiração anti-Tesla. Morgan efetivamente ampliou sua já monumental fortuna explorando as idéias do inventor, até que ele descobriu que sua idéia era a criação de livre energia, uma idéia assustadora a qualquer capitalista respeitável.

O FBI ordenou que o escritório de propriedades estrangeiras se apoderasse de todos os documentos de Tesla. Tesla era cidadão americano desde 1891, não era estrangeiro. Considerado inofensivo para a segurança nacional seu arquivo foi encerrado em 1943 e reaberto em 1957, após saberem que os russos estariam realizando experiências com sua tecnologia. Muitos estão convencidos que o Pentágono realizou várias experiências baseadas na tecnologia de Tesla.

Uma última teoria é a de que Tesla arruinou sua própria reputação com suas invenções e propostas fora de época. Tesla nunca aceitou o trabalho de Albert Einstein. Em termos práticos, estes argumentos estão provavelmente corretos. Um sistema de energia livre, hoje, ainda não seria aceita.


SUPERMAN EXPLODE O LABORATÓRIO DO "CIENTISTA MALUCO"

Como numa história em quadrinhos, o laboratório de Tesla em Wardenclyffe também teria que ter um fim. Em 1917, ele foi condenado à demolição. O dinheiro de Tesla para sua manutenção havia acabado, e acreditava-se que ele estivesse sendo espionado por alemães. Como um movimento inicial, ele foi dinamitado, mas a torre se manteve intacta. A equipe de demolição detonou o local repetidamente, mas a torre não caiu. Voltaram dias depois e a dinamitaram novamente. Dessa vez ela caiu, mas não explodiu, nem se quebrou.

Muito se relaciona a destruição da imagem de Tesla às ações e atitudes de Thomas Edison, J.P.Morgan e Westhinghouse. Todos teceram através de suas influências uma imagem tosca de um grande gênio. Essa mancha não macula a genialidade de Thomas como inventor, mas coloca dúvidas sobre seu caráter como empresário.

O verdadeiro legado de Tesla está sendo reconhecido. A Corte Suprema dos Estados Unidos declarou pouco após sua morte que Tesla era o verdadeiro inventor do rádio e não Guglielmo Marconi. Tesla foi reconhecido como o inventor da lâmpada fluorescente, o tubo amplificador a vácuo e a máquina de raios X. Os livros de história começam a reparar tamanha injustiça. As pessoas bem sucedidas podem não ser as mais brilhantes, mas sim aquelas que sabem lidar com as regras do jogo da fama e da riqueza. Tesla era um discípulo da ciência pura e não da ciência aplicada e não sabia como lucrar com suas idéias. Seus parceiros (parceiros?) de negócios frequentemente não agiam com lisura e Tesla contribuía tomando desastradas decisões financeiras.

A história de Tesla trás grandes lições que puxam a uma reflexão individual por vezes dolorosa. Tesla chegou a ser indicado ao Prêmio Nobel de Física, juntamente com Edison, mas Tesla recusou-se a recebê-lo.

O que sabemos é que quanto mais avançamos na tecnologia mais escutamos falar de Tesla. Como um fantasma cuja energia nunca acaba, Tesla retorna a zombar da nossa pobre capacidade de lidar com o novo e aliado a ele o que chamamos de moderno ou tecnológico.

É pra pensar.. Nikola Tesla ainda é um homem à frente do nosso tempo. O Superman morreu. Tesla continua cada vez mais vivo!

Referência: Versão mais completa da biografia;
Thomas Edison: O Gênio da Lâmpada;
A Síndrome de Tesla;

Saindo da Matrix


Ressureição e Reencarnação

Por Francinaldo Rafael
francinaldorafael@uol.com.br


Após a transfiguração de Jesus diante dos apóstolos Pedro, Tiago e João, estes o interrogaram dizendo: Por que dizem os escribas que é necessário que Elias venha primeiro? Respondeu ele: Na verdade, Elias havia de vir e restaurar todas as coisas; digo-vos, porém, que Elias já veio, e não o reconheceram; mas fizeram-lhe tudo o que quiseram. Então entenderam os discípulos que lhes falava a respeito de João, o Batista. (Mateus cap 17.v.10 a 13).

O Evangelho Segundo o Espiritismo nos relata que a reencarnação fazia parte dos dogmas dos judeus, sob o nome de ressurreição. Só os saduceus, cuja crença era a de que tudo acaba com a morte, não acreditavam nisso. As ideias dos judeus sobre esse ponto, como sobre muitos outros, não eram claramente definidas, porque apenas tinham vagas e incompletas noções acerca da alma e da sua ligação com o corpo. Criam eles que um homem que vivera podia reviver, sem saberem precisamente de que maneira o fato poderia dar-se. Designavam pelo termo ressurreição o que o espiritismo, mais prudentemente, chama reencarnação. Com efeito, a ressurreição dá ideia de voltar à vida o corpo que já está morto, o que a ciência demonstra ser materialmente impossível, sobretudo quando os elementos desse corpo já se acham desde muito tempo dispersos e absorvidos. A reencarnação é a volta da alma ou Espírito à vida corpórea, mas em outro corpo especialmente formado para ele e que nada tem de comum com o antigo. A palavra ressurreição podia assim aplicar-se a Lázaro, mas não a Elias, nem aos outros profetas. Se, portanto, segundo a crença deles, João Batista era Elias, o corpo de João não podia ser o de Elias, pois que João fora visto criança e seus pais eram conhecidos. João, pois, podia ser Elias reencarnado, porém, não ressuscitado. A ideia de que João Batista era Elias e de que os profetas podiam reviver na Terra se nos depara em muitas passagens dos Evangelhos. Se fosse errônea essa crença, Jesus não houvera deixado de a combater, como combateu tantas outras. Longe disso, ele a sanciona com toda a sua autoridade, e colocou-a como princípio e como uma condição necessária quando disse: "Ninguém pode ver o reino dos céus se não nascer de novo," e insiste: "Não te admires de eu te haver dito: necessário vos é nascer de novo".

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Francinaldo é estudante de jornalismo, e atual sub-coordenador de Comunicação Social
da Creoeste. Escreve a coluna Enfoques Espíritas toda terça-feira no jornal O Mossoroense.

terça-feira, 5 de maio de 2009

Comando Espiritual nos processos orgânicos

Por Francinaldo Rafael
francinaldorafael@uol.com.br

Os dias atuais integrantes do meio científico têm procurado adentrar os campos espirituais. Biólogos louvados com prêmio Nobel estão penetrando essas regiões. As muralhas do Espírito começam a ser escaladas pela ciência. O eminente psiquiatra dr. Jorge Andréa dos Santos em um dos capítulos do seu livro Busca do Campo Espiritual pela Ciência, analisa a influência da espiritualidade nos processos orgânicos.

Quem estuda espiritismo sabe que a organização humana é constituída pelo corpo físico (zona consciente), que por sua vez é comandada pela zona espiritual (zona do inconsciente) onde encontram-se os arquivos de nossas experiências em constantes elaborações, aperfeiçoamentos, correções e construções, constituindo as fontes do Espírito. Para que a influência espiritual seja notada no material, existe uma zona intermediária chamada de perispiritual, que sob a ação do Espírito, dirige, orienta e comanda o metabolismo vital dos seres, sendo de suma importância na orientação e direcionamento dos 60 trilhões de células que o corpo humano possui.

A corrente sanguínea é ponto de grande importância. Por intermédio dela o perispírito influencia com muita expressividade no campo imunológico. Percebe-se que certas pessoas são mais resistentes a agentes responsáveis por doenças, enquanto que outras são mais frágeis. Tudo pode ser explicado pela diferença evolutiva de cada ser. Suas aquisições nas bases espirituais serão maiores ou menores, atreladas ao número de reencarnações vividas. Nos indivíduos que mais corrigiram defeitos o perispírito será abastecido com poderoso campo de equilíbrio vibratório, transferindo para o corpo material, especialmente na região sanguínea, melhores defesas imunológicas. Ao contrário, quando o perispírito passa a refletir as atitudes sombrias do passado espiritual, o processo de defesa se torna mais frágil. É por intermédio dessa região imunológica que as reações cármicas vão se mostrando durante toda a vida e que podem sofrer transformações de acordo com as atitudes do indivíduo. Através de pesquisas sérias tem-se confirmado que as reações emocionais resultantes de preocupação, medo, ansiedade, diminuem as defesas, enquanto que realizações de bem-estar influenciam positivamente o sistema imunológico.

Em virtude dessas novas percepções científicas, não se pensa mais em autonomia do sistema imunológico. A colheita de dados em experiências tem revelado os valores do psiquismo de profundidade no quadro imunológico do corpo físico. É, sem dúvida, o Espírito atuando no campo material.

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Francinaldo é estudante de jornalismo, e atual sub-coordenador de Comunicação Social
da Creoeste. Escreve a coluna Enfoques Espíritas toda terça-feira no jornal O Mossoroense.

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