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"O vazio absoluto existe em alguma parte no espaço universal?
Não, nada é vazio. O que imaginais como vazio é ocupado por uma matéria que escapa aos vossos sentidos e aos vossos instrumentos."

(Questão 36 do Livro dos Espíritos)

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quarta-feira, 11 de novembro de 2009

HOMOSSEXUALIDADE

Por Francinaldo Rafael
francinaldorafael@uol.com.br

Há oportunidade em que o público encaminha suas perguntas aos palestrantes da Semana Espírita de Mossoró, um dos principais questionamentos é acerca da homossexualidade. Certamente isso se dá em virtude de ser a Doutrina Espírita um dos poucos segmentos que compreende, explica e orienta sem nenhum preconceito.

Essa temática é bastante complexa porque não envolve apenas a questão de orientação sexual e afetiva. Há de se levar em conta também os desdobramentos do seu entorno, como a união legal, constituição de família, adoção de filhos, entre outros. Mas talvez o fator mais preponderante seja o preconceito enraizado na sociedade e o sentimento de culpa que é imputado a muitos que transitam nessa condição sexual.

Esclarece-nos o Espírito Emmanuel através da psicografia do médium espírita Chico Xavier (livro: Vida e Sexo) que em virtude das sucessivas reencarnações às quais todos nós estamos submetidos, o Espírito reencarna ora em posição de masculinidade, ora em feminilidade, o que sedimenta o fenômeno da bissexualidade mais ou menos marcante em quase todas as criaturas. Assim, o homem e a mulher serão desse modo, acentuadamente masculino ou acentuadamente feminina, sem especificação psicológica absoluta. A face disso, a individualidade em trânsito, da experiência feminina para a masculina ou vice-versa, ao reencarnar, demonstrará fatalmente os traços da feminilidade em que terá estagiado por muitos séculos, em que pese ao corpo de formação masculina. Idêntico processo pode ser visto com referência à mulher nas mesmas circunstâncias. Não necessariamente isso significa transitar pela homossexualidad e.

Recomenda o Espírito Joanna de Ângelis através da psicografia de Divaldo Franco (livro: Constelação Familiar) que se os pais notarem comportamentos nos filhos como preferência de natureza homossexual, devem examinar com espontaneidade sobre o significado da ocorrência, orientando o filho ou a filha para atitudes saudáveis de respeito a si mesmo, sem deixar que se instalem conflitos. Não tomar como uma infelicidade ou punição divina. Considerar a conduta moral acima do direcionamento sexual, pois a reencarnação é oportunidade de educação dos sentimentos e de aprimoramento das faculdades intelecto-morais, cabendo a cada um exercer a sua sexualidade conforme a sua constituição emocional, dentro dos padrões de dignidade e harmonia pessoal. As velhas impressões desagradáveis e preconceitos a respeito da ocorrência devem dar lugar às determinações das Leis Soberanas que dão oportunidade ao Espírit o encarnar numa ou noutra polaridade, a fim de desenvolver os valores relativos a uma como a outra experiência.

A coletividade humana aprenderá gradativamente a compreender que os conceitos de normalidade e anormalidade deixam a desejar, quando se trate de sinais morfológicos, uma vez que a dignidade e personalidade independem da vivência numa ou noutra condição sexual.

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Francinaldo é estudante de jornalismo, e atual sub-coordenador de Comunicação Social
da Creoeste. Escreve a coluna Enfoques Espíritas toda terça-feira no jornal O Mossoroense.

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segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Fotos da 21ª Semana Espírita de Mossoró

Foto: 4midia Comunicação Integrada

Foto: 4midia Comunicação Integrada


Foto: 4midia Comunicação Integrada



Foto: 4midia Comunicação Integrada


Foto: 4midia Comunicação Integrada



Foto: 4midia Comunicação Integrada





Foto: 4midia Comunicação Integrada



Foto: 4midia Comunicação Integrada





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quarta-feira, 11 de novembro de 2009

HOMOSSEXUALIDADE

Por Francinaldo Rafael
francinaldorafael@uol.com.br

Há oportunidade em que o público encaminha suas perguntas aos palestrantes da Semana Espírita de Mossoró, um dos principais questionamentos é acerca da homossexualidade. Certamente isso se dá em virtude de ser a Doutrina Espírita um dos poucos segmentos que compreende, explica e orienta sem nenhum preconceito.

Essa temática é bastante complexa porque não envolve apenas a questão de orientação sexual e afetiva. Há de se levar em conta também os desdobramentos do seu entorno, como a união legal, constituição de família, adoção de filhos, entre outros. Mas talvez o fator mais preponderante seja o preconceito enraizado na sociedade e o sentimento de culpa que é imputado a muitos que transitam nessa condição sexual.

Esclarece-nos o Espírito Emmanuel através da psicografia do médium espírita Chico Xavier (livro: Vida e Sexo) que em virtude das sucessivas reencarnações às quais todos nós estamos submetidos, o Espírito reencarna ora em posição de masculinidade, ora em feminilidade, o que sedimenta o fenômeno da bissexualidade mais ou menos marcante em quase todas as criaturas. Assim, o homem e a mulher serão desse modo, acentuadamente masculino ou acentuadamente feminina, sem especificação psicológica absoluta. A face disso, a individualidade em trânsito, da experiência feminina para a masculina ou vice-versa, ao reencarnar, demonstrará fatalmente os traços da feminilidade em que terá estagiado por muitos séculos, em que pese ao corpo de formação masculina. Idêntico processo pode ser visto com referência à mulher nas mesmas circunstâncias. Não necessariamente isso significa transitar pela homossexualidad e.

Recomenda o Espírito Joanna de Ângelis através da psicografia de Divaldo Franco (livro: Constelação Familiar) que se os pais notarem comportamentos nos filhos como preferência de natureza homossexual, devem examinar com espontaneidade sobre o significado da ocorrência, orientando o filho ou a filha para atitudes saudáveis de respeito a si mesmo, sem deixar que se instalem conflitos. Não tomar como uma infelicidade ou punição divina. Considerar a conduta moral acima do direcionamento sexual, pois a reencarnação é oportunidade de educação dos sentimentos e de aprimoramento das faculdades intelecto-morais, cabendo a cada um exercer a sua sexualidade conforme a sua constituição emocional, dentro dos padrões de dignidade e harmonia pessoal. As velhas impressões desagradáveis e preconceitos a respeito da ocorrência devem dar lugar às determinações das Leis Soberanas que dão oportunidade ao Espírit o encarnar numa ou noutra polaridade, a fim de desenvolver os valores relativos a uma como a outra experiência.

A coletividade humana aprenderá gradativamente a compreender que os conceitos de normalidade e anormalidade deixam a desejar, quando se trate de sinais morfológicos, uma vez que a dignidade e personalidade independem da vivência numa ou noutra condição sexual.

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Francinaldo é estudante de jornalismo, e atual sub-coordenador de Comunicação Social
da Creoeste. Escreve a coluna Enfoques Espíritas toda terça-feira no jornal O Mossoroense.

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