Neilson Régis. Tecnologia do Blogger.

"O vazio absoluto existe em alguma parte no espaço universal?
Não, nada é vazio. O que imaginais como vazio é ocupado por uma matéria que escapa aos vossos sentidos e aos vossos instrumentos."

(Questão 36 do Livro dos Espíritos)

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segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

O estado de coma ante os conceitos espíritas

Olá amigos! Saudações fraternais.
Recebi um artigo muito interessante do amigo Francimar, o artigo é sobre o "estado de coma" e o autor é Jorge Hessen. Vou postar o artigo na integra.

Boa leitura e Feliz Natal.


A palavra "coma" advém do termo grego koma, que significa "estado de dormir", mas estar em coma não é o mesmo que estar dormindo. Alguns pacientes em estado comatoso podem sair do problema depois de algum tempo. Porém, há uma grande diferença entre estar em coma e estar em estado vegetativo. Este último é um tipo de coma em que o paciente, quando desperto ou quando dorme, não reage aos estímulos. Há vários conceitos e muitas incertezas sobre esses estados de inconsciência. Sabe-se, porém, que as taxas de sobrevivência ao coma são de, até, 50%, e pouco menos de 10% saem do coma e conseguem uma recuperação completa.

Os pesquisadores acreditam que a consciência depende da constante transmissão de sinais químicos do tronco cerebral e tálamo para o cérebro. Essas áreas estão conectadas por caminhos neurais chamados Substância Reticular Ativada. Qualquer interrupção nessas mensagens pode colocar a pessoa em um estado alterado de consciência.

Em dezembro de 1999, uma enfermeira estava arrumando os lençóis da cama quando a paciente White Bull, repentinamente, sentou-se e exclamou: "Não faça isso!", fato, esse, que foi uma grande surpresa para a família. Bull ficou em coma por 16 anos e os médicos haviam dito aos familiares que ela jamais voltaria ao estado de consciência. Outra ocorrência surpreendente aconteceu, há cinco anos, com o bombeiro Donald Herbert. Ele teve queimaduras graves, em 1995, quando o teto de um prédio em chamas desabou sobre seu corpo. Herbert ficou em coma por 10 anos e, quando os médicos lhe prescreveram drogas, normalmente usadas para tratar mal de Parkinson, depressão e problemas de déficit de atenção, Donald acordou e falou com sua família por 14 horas sem parar.

Em um noticiário recente, temos informação sobre o caso Rom Houben, que foi vítima de um acidente de carro, em 1983, aos 20 anos, e diagnosticado o estado vegetativo do paciente. Um especialista, porém, usando um tomógrafo, que não estava disponível nos anos 80, afirma ter descoberto que Rom sofria de um tipo de enclausuramento psíquico ou "síndrome de prisão", em que a pessoa não consegue falar ou se mover, todavia pode pensar. O médico, então, disponibilizou um equipamento e o paciente começou a se comunicar, ajudado por uma terapeuta. (1) Com o dedo esticado, Rom digita, com surpreendente rapidez, em um computador de tela sensível ao toque, relatando sobre como se sentia "sozinho, solitário e frustrado", nos 23 anos em que ficou preso a um corpo paralisado. Para os descrentes, as respostas de Houben parecem artificiais para alguém com danos tão profundos e que passou décadas sem se comunicar. Porém, a equipe médica, que cuida de Houben, atesta que realizou testes especiais para comprovar que a comunicação do paciente, de fato, está ocorrendo.

O corpo físico de uma pessoa em coma não é capaz de perceber os estímulos internos e externos e de reagir, fisicamente, a esses estímulos apreendidos. Mas, espiritualmente, o indivíduo é capaz de perceber o que acontece em seu redor. Em verdade, quando o corpo entra em um estado neurofisiológico alterado ("estados alterados de consciência"), como o sono físico, o sonambulismo, o êxtase, o coma, etc., o perispírito tem possibilidade de expandir-se, e o Espírito se liberta, parcialmente, do corpo em repouso, embora ainda ligado, a esse, por um "laço" fluídico, sem o qual desencarnaria.

A Doutrina Espírita explica que o homem é constituído de três partes: o corpo físico, que possui automatismos biológicos dirigidos pela mente; o Espírito, centro da inteligência, indestrutível, que sobrevive à morte do corpo, libertando-se e retornando à vida espiritual, para voltar à vida material em uma nova reencarnação; e, finalmente, o perispírito, laço de união entre o Espírito e a matéria, corpo fluídico semi-material (energético) que "reveste" o Espírito e permite a ligação, deste, com o corpo.

Na Codificação, não encontramos farta referência sobre o coma, propriamente dito. Contudo, podemos compreender o que se passa com o Espírito no estado comatoso, refletindo as lições dos Benfeitores Espirituais, consoante explica O Livro dos Espíritos sobre "estado de letargia e morte aparente." (2) Para Kardec, "a letargia e a catalepsia têm o mesmo princípio, que é a perda momentânea da sensibilidade e do movimento (...)". Portanto, se no sono e na letargia a alma não fica presa ao corpo, a fortiori não ficará presa no coma, até porque "(...) o Espírito jamais fica inativo" (3)

No entanto, há pacientes, em estado de coma, que muitas vezes ficam presentes no local onde seus corpos ficam paralisados, presenciando o que ocorre ao seu redor ou em qualquer lugar, à semelhança do que confirma o caso Rom Houben. Se familiares, amigos ou médicos conversarem com o paciente, podem ter a certeza de que ele terá condições de ouvir e ver, sem, contudo, ter a capacidade de dar a resposta "física". Pode, até, surgir, normalmente, em sonhos, pois quem está aprisionado na cama é o corpo e não o Espírito. Portanto, o Espírito não fica preso o tempo todo ao corpo doente, pois, neste, só funciona a vida vegetativa e, nesse estado, o corpo só precisa do Espírito para mantê-lo vivo; o Espírito, somente "preso ao corpo" ficaria inativo, sem condições instrumentais para evoluir. Por isso, sabemos que, no coma, o Espírito poderá estar em outras dimensões, sem estar adstrito ao corpo, em situação semelhante ao de uma pessoa dormindo.

A miopia médica, para as questões espirituais, tem atrasado os avanços necessários para o tratamento integral do ser humano. A causa para alguém passar muito tempo em estado de coma, embora com profunda consciência na intimidade do ser, e compreendendo a Lei Divina como perfeita, é certo que essa experiência deva servir de resgate de débitos morais contraídos em outras vidas, ante a justiça do princípio da reencarnação.


FONTES:
(1) Linda Wouters é a terapeuta e afirmou à Associated Press que pode senti-lo guiar sua mão com uma pressão sutil vinda de seus dedos, e que inclusive percebe sua negativa quando digita uma letra errada
(2) Kardec, Allan. O Livro dos Espíritos, Rio de Janeiro: Ed. FEB, 2001, questões 422/424
(3) idem, questão 401.

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sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Isso não é Espiritismo

Por Francinaldo Rafael
francinaldorafael@uol.com.br


Em uma rádio escutei a seguinte propaganda: "Fulano de Tal, médium, tarólogo e espírita, faz e desfaz qualquer trabalho. Consultas com hora marcada, R$ 50,00". Prontamente esclareço a você que lê este artigo: não se trata de um espírita. É alguém utilizando a credibilidade do espiritismo em proveito próprio.

Muitas seitas, cultos, rituais ou religiões usam em suas práticas a comunicação com os espíritos, jogos de tarô, cartas, quiromancia e outras tantas. Equivocadamente são confundidas com Espiritismo. Merecem todo nosso respeito, porém, cabe esclarecer que são adeptas do esoterismo ou espiritualismo. E nem todo espiritualista é espírita. O Espiritismo é uma ciência que trata da natureza, origem e destino dos espíritos, bem como de suas relações com o mundo corporal. É o conjunto de princípios e leis, revelado pelos espíritos superiores, contido nas obras organizadas por Allan Kardec, que constituem a Codificação Espírita: "O Livro dos Espíritos", "O Livro dos Médiuns", "O Evangelho Segundo o Espiritismo", "O Céu e o Inferno" e "A Gênese". Permite às criaturas o conhecimento das coisas, fazendo que saibam de onde vêm, para onde vão e por que estão na Terra; atrai para os verdadeir os princípios da lei de Deus e consola pela fé e pela esperança; abrange todas as áreas do conhecimento, das atividades e do comportamento humano, apresentando caminhos para a regeneração da humanidade.

Toda a prática espírita é gratuita, como orienta o princípio moral do Evangelho: "Dai de graça o que de graça recebestes". É realizada com simplicidade. Não tem sacerdotes e não adota nem usa em suas reuniões altares, imagens, andores, velas, procissões, sacramentos, concessões de indulgência, paramentos, bebidas alcoólicas ou alucinógenas, incenso, fumo, talismãs, amuletos, horóscopos, cartomancia, pirâmides, cristais ou quaisquer outros objetos, rituais ou formas de culto exterior.

A Doutrina Espírita esclarece que todo ser humano é portador de mediunidade em variados graus e ninguém é obrigado a "desenvolvê-la". O local que cobra dinheiro ou qualquer favorecimento material, não é um centro espírita. Como tudo na vida pode se tornar objeto de exploração, não nos surpreende alguém querer explorar o lado daquilo que equivocadamente chamam de sobrenatural. Médiuns interesseiros não são apenas os que exijam recompensas financeiras ou materiais, mas também os ambiciosos desejando reconhecimento pessoal. Em resumo, a mediunidade é uma faculdade concedida para o bem, e os bons espíritos se afastam de quem pretenda fazer dela um degrau para chegar ao que quer que seja que não corresponda aos objetivos divinos. Daí o grande número de embusteiros e falsos médiuns, dispostos a ludibriarem em proveito próprio.

Portanto, é dever do Espiritismo disseminar o esclarecimento, pois respeita todas as religiões e doutrinas, valoriza todos os esforços para a prática do bem, pela confraternização e pela paz entre os homens, independente de sua raça, cor, nacionalidade, crença, orientação sexual, nível cultural ou social. Reconhece que "o verdadeiro homem de bem é o que cumpre a lei da justiça, de amor e de caridade, na sua maior pureza".

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Francinaldo é estudante de jornalismo, e atual sub-coordenador de Comunicação Social
da Creoeste. Escreve a coluna Enfoques Espíritas toda terça-feira no jornal O Mossoroense.

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quarta-feira, 11 de novembro de 2009

HOMOSSEXUALIDADE

Por Francinaldo Rafael
francinaldorafael@uol.com.br

Há oportunidade em que o público encaminha suas perguntas aos palestrantes da Semana Espírita de Mossoró, um dos principais questionamentos é acerca da homossexualidade. Certamente isso se dá em virtude de ser a Doutrina Espírita um dos poucos segmentos que compreende, explica e orienta sem nenhum preconceito.

Essa temática é bastante complexa porque não envolve apenas a questão de orientação sexual e afetiva. Há de se levar em conta também os desdobramentos do seu entorno, como a união legal, constituição de família, adoção de filhos, entre outros. Mas talvez o fator mais preponderante seja o preconceito enraizado na sociedade e o sentimento de culpa que é imputado a muitos que transitam nessa condição sexual.

Esclarece-nos o Espírito Emmanuel através da psicografia do médium espírita Chico Xavier (livro: Vida e Sexo) que em virtude das sucessivas reencarnações às quais todos nós estamos submetidos, o Espírito reencarna ora em posição de masculinidade, ora em feminilidade, o que sedimenta o fenômeno da bissexualidade mais ou menos marcante em quase todas as criaturas. Assim, o homem e a mulher serão desse modo, acentuadamente masculino ou acentuadamente feminina, sem especificação psicológica absoluta. A face disso, a individualidade em trânsito, da experiência feminina para a masculina ou vice-versa, ao reencarnar, demonstrará fatalmente os traços da feminilidade em que terá estagiado por muitos séculos, em que pese ao corpo de formação masculina. Idêntico processo pode ser visto com referência à mulher nas mesmas circunstâncias. Não necessariamente isso significa transitar pela homossexualidad e.

Recomenda o Espírito Joanna de Ângelis através da psicografia de Divaldo Franco (livro: Constelação Familiar) que se os pais notarem comportamentos nos filhos como preferência de natureza homossexual, devem examinar com espontaneidade sobre o significado da ocorrência, orientando o filho ou a filha para atitudes saudáveis de respeito a si mesmo, sem deixar que se instalem conflitos. Não tomar como uma infelicidade ou punição divina. Considerar a conduta moral acima do direcionamento sexual, pois a reencarnação é oportunidade de educação dos sentimentos e de aprimoramento das faculdades intelecto-morais, cabendo a cada um exercer a sua sexualidade conforme a sua constituição emocional, dentro dos padrões de dignidade e harmonia pessoal. As velhas impressões desagradáveis e preconceitos a respeito da ocorrência devem dar lugar às determinações das Leis Soberanas que dão oportunidade ao Espírit o encarnar numa ou noutra polaridade, a fim de desenvolver os valores relativos a uma como a outra experiência.

A coletividade humana aprenderá gradativamente a compreender que os conceitos de normalidade e anormalidade deixam a desejar, quando se trate de sinais morfológicos, uma vez que a dignidade e personalidade independem da vivência numa ou noutra condição sexual.

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Francinaldo é estudante de jornalismo, e atual sub-coordenador de Comunicação Social
da Creoeste. Escreve a coluna Enfoques Espíritas toda terça-feira no jornal O Mossoroense.

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segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Fotos da 21ª Semana Espírita de Mossoró

Foto: 4midia Comunicação Integrada

Foto: 4midia Comunicação Integrada


Foto: 4midia Comunicação Integrada



Foto: 4midia Comunicação Integrada


Foto: 4midia Comunicação Integrada



Foto: 4midia Comunicação Integrada





Foto: 4midia Comunicação Integrada



Foto: 4midia Comunicação Integrada





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quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Site da 21ª Semana Espírita de Mossoró

Amigos ,

Está no ar o site da semana espírita de Mossoró
a página ficou muito bonita.
Clique no link abaixo para ser direcionado

Um grande abraço

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quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Cartaz Semana Espírita de Mossoró

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segunda-feira, 12 de outubro de 2009

21ª Semana Espírita de Mossoró

SEMANA ESPÍRITA DE MOSSORO - PROGRAMAÇÃO OFICIAL

Data: de 26 a 31 de outubro de 2009
Local: Hotel Villa Oeste - Mossoró - RN
Hora: 19h 30min


TEMA CENTRAL - O SENTIDO DA VIDA

DIA 26 – SEM MEDO DE SER FELIZ – SANDRA BORBA (RN)
DIA 27 – MORRER NÃO É O FIM – ALTAMIR CUNHA (RN)
DIA 28 – A NECESSIDADE DA REENCARNAÇAO – MARIA ANGÉLICA (DF)
DIA 29 – A MISSÃO DO HOMEM NA TERRA - MARIA ANGÉLICA (DF)
DIA 30 – LIVRE ARBÍTRIO E DESTINO – ALBERTO ALMEIDA (PA)
DIA 31 – O SENTIDO DA VIDA – ALBERTO ALMEIDA (PA)


DIA 31 – 14h 30min
SEMINÁRIO: SEXUALIDADE E AMOR - ALBERTO ALMEIDA (PA)
Paralelamente ocorre a Semaninha Espírita, direcionada ao público infanto-juvenil.
Das 08h às 17h - Feira do Livro Espírita na Praça Bento Praxedes - Centro da cidade.


Francinaldo Rafael
FERN/CFE/CREOESTE/Coordenadoria de Comunicação Social

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OS ANTEPASSADOS DO HOMEM

Francinaldo
francinaldorafael@uol.com.br


Um estudo publicado pela revista americana "Science" no dia 2 de outubro aponta para uma evolução paralela de macacos e humanos, após a separação das duas famílias, milhões de anos atrás. Apresentado como novidade para o mundo científico, apenas vem confirmar o que a Doutrina Espírita já afirma há tempos.

No ano de 1938,o médium espírita Chico Xavier psicografou o livro "A Caminho da Luz", de autoria do Espírito Emmanuel. A referida obra apresenta fatos relevantes desde a estruturação geológica da Terra até onde caminhará o homem na sua jornada.

Narra Emmanuel que os trabalhadores do Cristo analisavam a combinação dos complexos celulares, prevendo todas as possibilidades e necessidades do futuro. Os tipos adequados à Terra foram aprontados em todos os reinos da Natureza, eliminando-se os resultados monstruosos das épocas remotas, estando esses guardados hoje somente em museus do mundo. O reino animal experimenta as mais estranhas transições no período terciário, influenciados pelo meio e pela lei de seleção. Ansiosos, procuramos os legítimos antepassados do homem. Não adianta pensar nos lendários Adão e Eva. Eles nunca existiram.

Examinada a questão pela visão realista, vamos encontrar os primeiros antepassados do homem sofrendo processos de aperfeiçoamento da Natureza. No período terciário vamos encontrar os antropoides. Esses antropoides, antepassados do homem terrestre, e os ascendentes dos símios que ainda existem no mundo tiveram sua evolução em pontos convergentes. Daí os parentescos sorológicos entre o organismo do homem moderno e do chipanzé da atualidade.

Reportando-se aos estudiosos que examinaram os assuntos do evolucionismo, Emmanuel esclarece que não houve propriamente uma "descida da árvore", no início da evolução humana. As forças espirituais que dirigem os fenômenos terrestres, sob a orientação do Cristo, estabeleceram, na época da grande flexibilidade dos elementos materiais, uma linhagem definitiva para todas as espécies, dentro das quais o princípio espiritual encontraria o processo de seu aperfeiçoamento, em caminhada para a racionalidade.

Uma transformação profunda realizou-se na estrutura dos antepassados das raças humanas. Como isso terá acontecido? Naturalmente, responde o Benfeitor Espiritual.

Face a tudo isso, permanece cada vez mais atual a recomendação de Allan Kardec, o Codificador: "Se algum dia a Ciência comprovar que o Espiritismo está errado em algum ponto, cumpre aos espíritas abandonarem imediatamente o ponto equivocado e seguirem a orientação da Ciência". Até hoje, homens da ciência apenas têm confirmado informações preciosas repassadas à Terra pelos Instrutores Espirituais.

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Francinaldo é estudante de jornalismo, e atual sub-coordenador de Comunicação Social
da Creoeste. Escreve a coluna Enfoques Espíritas toda terça-feira no jornal O Mossoroense

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sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Divindade do Cristo

Neste artigo, José Herculano Pires esclarece a questão da Divindade do Cristo pregada por algumas religiões. Quanto á Maria muitos espíritas ainda trazem resquícios de sua antiga fé e produzem uma certa confusão no meio espírita. A leitura deste artigo será muito salutar .



“Vai para os meus irmãos e dize-lhes
que eu subo para o Meu e Nosso Pai”

Posição dos espíritas no tocante à divindade de Jesus
– Elevação espiritual de Maria.
Os espíritas são, em geral, acusados de não aceitarem a divindade de Jesus, não considerarem Maria com o devido respeito e não admitirem a sua elevada posição na hierarquia espiritual. De vez em quando, leitores pertencentes a outras religiões, mas que nos honram com a sua atenção, escrevem-nos a propósito. Procuraremos dar, nesta crônica, uma resposta geral às perguntas que nos são formuladas, advertindo que não temos a intenção de ferir suscetibilidades ou melindrar as crenças alheias. Nossa intenção é apenas a de esclarecer a posição espírita, que os leitores poderão aproveitar ou reprovar, de acordo com o critério próprio de cada um. Não tentamos proselitismo. Queremos apenas responder com clareza.
O problema da divindade de Jesus implica posições diversas, decorrentes do sentido que atribuirmos à palavra “divindade”. Os católicos e os protestantes, ao se referirem à divindade de Jesus, atribuem-lhe natureza divina no sentido de participação na própria essência da Divindade. Jesus é divino porque é Deus, porque participa do mistério da Divindade. Ele mesmo é Deus. Os espíritas negam essa interpretação da divindade de Jesus, mas não a sua natureza divina. Para o Espiritismo, Jesus não é Deus, não participa do mistério da Pessoa Única, mas nem por isso deixa de ser divino.
Os espíritas rejeitam, portanto, o dogma da Trindade e o mistério da participação da pessoa de Jesus na Suprema Pessoa. Segundo o Espiritismo, Deus é Uno. Dele procedem todas as coisas. Jesus é Seu filho, como todos nós o somos. Nesse ponto, estamos em pé de igualdade com Jesus, somos irmãos do Divino Mestre. Mas enquanto somos humanos, Jesus é divino. E o é, porque está muito acima de nós, no tocante à realização espiritual. Ele é, pois, o nosso Irmão Maior, que já conseguiu depurar-se das imperfeições humanas, atingindo a divindade do espírito, que o liga a Deus, como um filho dileto ao Pai amoroso. Jesus é para a Terra como o Demiurgo de Platão. É a suprema autoridade espiritual do nosso planeta. Deve ser adorado em espírito e verdade, pelos que compreendem a sua divindade, mas não pode ser confundido com Deus, que é “a inteligência suprema e causa primeira de todas as coisas”. Jesus é o preposto de Deus na Terra. Mas o Universo é infinito e Deus é o supremo arquiteto e o supremo regente de todos os mundos. Os espíritas se recusam a confundir o salvador planetário com a Inteligência Infinita.
Essa posição espírita encontra apoio nas próprias palavras de Jesus. Na ressurreição, Ele disse a Maria Madalena: “Vai para meus irmãos, e dize-lhes que eu subo para meu Pai e vosso Pai”, como vemos em João, 20:17, confirmado por Mateus, 28:10, onde se repete a expressão “meus irmãos”. Também Paulo, cujas palavras serviram para tantas contradições teológicas, lembra em Hebreus, 6:20, que Jesus é “nosso precursor”, e em Romanos, 8:17, que somos filhos de Deus e portanto Seus herdeiros, acrescentando: “e co-herdeiros de Cristo”. Somos, pois, filhos de Deus e co-herdeiros de nosso Irmão Maior, que é Jesus, na herança de Deus.
No tocante a Maria, o Espiritismo a respeita como Espírito da mais alta evolução, “vaso escolhido” para servir de veículo à encarnação do Senhor. O que os espíritas não admitem é que se chame a Divina Mãe de Jesus de Mãe de Deus, por considerarem isso um absurdo. Como pode uma criatura ser mãe do Criador? Mãe de Jesus, sim; mas de Deus, não. E com isso os espíritas não faltam com o respeito à Mãe de Jesus. Apenas evitam cometer o que consideram um erro, que de maneira alguma seria grato ao próprio e puríssimo Espírito de Maria de Nazaré.
A posição espírita, portanto, só pode ser considerada irreverente ou pecaminosa dentro de um ponto de vista dogmático, num julgamento sectário. Essa posição, aliás, coincide com a de cristão dos primeiros tempos, bem como e com a de figuras esplendentes do Cristianismo entre os séculos III e V, quando se forjava pela força a unidade da igreja, com a supressão violenta das heresias. O que então foi considerado herege, ainda hoje o é. Mas estamos vivendo em novos tempos, e o que hoje prevalece não é mais o princípio de autoridade, e sim o de razão. Os espíritas defendem a sua posição com argumentos racionais, e não através de princípios fideístas. Jesus é para o Espiritismo o supremo guia e modelo da humanidade, como vemos em “O Livro dos Espíritos”, pergunta 625. Mas não é Deus, porque Deus, como vemos na pergunta primeira do mesmo livro, é “a inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas”, irredutível ao processo efêmero, finito e obscuro da encarnação humana.


Fonte : José Herculano Pires

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terça-feira, 28 de julho de 2009

GEDE

Realizou-se no ultimo domingo (26/07) um café da manhã no GEDE (Grupo de Estudos da Doutrina Espírita) o evento teve como tema central traçar diretrizes para implantação do GEDE como Casa Espírita.


Atualmente o GEDE tem reuniões às quintas-feiras (20:00 hr) e estudo do evangelho no sábado as 16:00hr. De imediato ficou estabelecido à captação de recursos pra o reforma e ampliação da estrutura física da casa.

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Feira do Livro de Mossoró 2009

A quinta edição da Feira do Livro de Mossoró será realizada na primeira semana de agosto (entre os dias 4 e 9), na Estação das Artes Elizeu Ventania, com três espaços: auditório, Circo da Luz e Oi Café Literário, onde serão realizadas diversas apresentações e saraus. Este ano o Movimento Espírita de Mossoró marcará presença no evento com um stand que terá 12 metros quadrados . Para saber a localização, basta procurar o stand "J".

Clique aqui para baixar o mapa e ver a localização.

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quinta-feira, 16 de julho de 2009

Mande seu nome para Marte com a NASA

A NASA vai dar uma oportunidade para quem sempre quis ter o nome lançado ao espaço, mas não conseguia aquela folguinha no trabalho para embarcar em um foguete.

Basta colocar nome, país e CEP no formulário disponível no site da agência espacial que seus dados serão incluídos em um microchip do Mars Science Laboratory, o veículo-laboratório que será lançado ao planeta vermelho em 2011. Após o cadastro, você recebe um certificado de participação numerado e o link da versão para impressão.

Essa não é a primeira vez que a NASA faz uma empreitada do tipo. Em 2001, foi possível realizar cadastro semelhante com a missão Phoenix, que também partiu rumo a Marte.

Neilson

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quarta-feira, 1 de julho de 2009

O Seareiro - Edição nº 23

Olá, amigos/amigas, irmãos/irmãs.

Saindo mais um boletim eletrônico "O Seareiro", responsabilidade do Centro Espírita Seareiros de Jesus.
Destaque nesta edição, a de número 23, para a divulgação do 12° EMEOP e entrevista com Marcel Mariano, concedida ao articulista Francinaldo Rafael.

Clique no link para download.
O Seareiro nº23

Boa leitura e Paz
Fran

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terça-feira, 30 de junho de 2009

XII EMEOP

Local:
CEAMO – Centro Educ. Aproniano Martins de Oliveira,
Rua Delfim Moreira, 223 – bairro: Bom Jardim – Mossoró/RN.

Programação:
10-07-09 – Sexta-feira
Abertura com o vice-presidente da Federação Espírita do RN, Sandra Borba, lançando seu livro.
11/07/09 – Sábado
Manhã com Sandra Borba e os jovens, à tarde mini-cursos, noite momento artístico.
12/07/09 – Domingo
Oficinas e fechamento.

Facilitadores:
Sandra Borba (RN)
Reginauro Souza (CE)

Informações:
Bete Holanda – 8854-3410
mbsh2002@yahoo.com.br
mbsh.dijcreoeste@yahoo.com.br

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domingo, 28 de junho de 2009

Fluido Cósmico Universal

"O vazio absoluto existe em alguma parte no espaço universal?
Não, nada é vazio. O que imaginais como vazio é ocupado por uma matéria que escapa aos vossos sentidos e aos vossos instrumentos."

(Questão 36 do Livro dos Espíritos)

"Fluido Cósmico Universal" (FCU) foi o nome dado pelos Espíritos ao fluido elementar imponderável que serve como intermediário entre o Espírito e a matéria, que funciona como uma "veste" para o princípio inteligente do Espírito e permite a adesão das partículas de matéria e apresenta inúmeras combinações que são observadas como campo eletromagnético e como fluido vital, sendo ainda o princípio da matéria, como a conhecemos.

Nas questões 17 a 36 do Livro dos Espíritos, os espíritos codificadores tratam deste assunto: "Esse fluido universal, primitivo, ou elementar, sendo o agente que o Espírito utiliza, é o princípio sem o qual a matéria estaria em perpétuo estado de dispersão e nunca adquiriria as propriedades que a força da gravidade lhe dá". Dizem ainda que os sabores, os odores, as cores, e os sons não passam de modificações de uma única molécula primitiva, acrescentando que "aquilo que chamais molécula ainda está longe da molécula elementar". Assim como a matéria visível se combina para formar o opaco e o transparente, também o FCU forma "a matéria etérea e sutil que é imponderável para vós, mas nem por isso deixa de ser o princípio de vossa matéria pesada".

"É o que se deve entender quando dizemos que tudo está em tudo"
(Questão 33 de O Livro dos Espíritos)

Comparando com os conceitos da Física, poderíamos associar o FCU ao éter, ao campo, ao espaço e à energia. Entretanto esses conceitos da ciência são limitados porque só são válidos no contexto particular ou teoria em que são mencionados. Por outro lado, os conceitos da Física têm variado com o passar do tempo. Por exemplo:

- O conceito de campo teve diferentes significados dados por Mach, Maxwell, e Einstein. Na física clássica do século XIX o campo só existia no interior dos corpos materiais sendo um conceito auxiliar. Na virada do século XX verificou-se que os fenômenos de interferência e propagação da luz podiam ser melhor explicados se considerássemos a luz se propagando num campo capaz de existir também no espaço vazio, o que implicava na existência do éter como um espaço em repouso absoluto. Mas a Teoria da Relatividade Especial tornou insustentável a hipótese de um éter em repouso. O campo passou então a ser um elemento irredutível da descrição física, tendo sido necessário renunciar à idéia de que o campo eletromagnético deva ser considerado como um estado de um substrato material. Hoje, com a teoria do campo quântico, a palavra campo representa algo bem diverso do seu significado inicial, possuindo propriedades mecânico-quânticas e partículas associadas.

- A palavra fluido também variou muito desde a época de Kardec quando o éter era pensado como um fluido em repouso. Hoje, em Física, a palavra fluido é um nome associado apenas a substâncias materiais como os gases e os líquidos, indicando a possibilidade de movimento relativo interno.

- Mesmo o conceito de espaço mudou com a teoria da Relatividade Especial, passando a ser um contínuo quadridimensional onde tempo e espaço passaram a ser equivalentes, e depois mudou com a Teoria da Relatividade Geral pois foi dotado de curvatura, que depende da quantidade de matéria presente. Na atualidade já foi detectado o arrastamento da estrutura do espaço próximo de buracos negros, deixando o espaço assim de ser considerado como tendo existência independente, ou de ser apenas uma entidade matemática, para ter uma existência objetiva, solidária com a matéria. Mas, diferentemente dos físicos relativistas, os físicos de partículas vêm o espaço-tempo como um cenário de fundo fixo no qual os grávitons (partículas do campo gravitacional) e outros quanta (como os fótons do campo eletromagnético) podem interagir e se propagar. Para os físicos que estudam a teoria das cordas supersimétricas (hoje denominado "Teoria M") o espaço-tempo deve ter pelo menos onze dimensões, sendo essas dimensões extras "invisíveis" porque elas se enrolam em círculos muito pequenos, do tamanho do comprimento de Planck (10-35 m!).

E assim foram mudando os conceitos da Física, ao sabor das descobertas, dos avanços tecnológicos que permitiam novos modelos de análise e experimentações. São "Teorias" justamente por não terem uma comprovação definitiva e irefutável, que as torne "Lei". E por isso mudam, como agora:

ESPAÇO-TEMPO PODE SER FLUIDO

A edição deste mês de Scientific American Brasil traz estudos que indicam que o tempo-espaço pode se comportar como um fluido, ao contrário do que Albert Einstein afirmava. A matéria de capa "Propagação nos buracos negros", assinada pelos físicos Theodore A. Jacobson e Renaud Parentani, descreve simulações com ondas sonoras em meios fluidos, sugerindo que o espaço-tempo pode ter estrutura vagamente semelhante ao éter da física pré-relativista.

Os pesquisadores contam que, quando Albert Einstein propôs a teoria da relatividade em 1905, rejeitou a idéia, comum no século XIX, de que a luz resultava de vibrações em um meio hipotético chamado "éter". Em vez disso, argumentou que as ondas de luz podem viajar no vácuo sem apoio de nenhum material. Contudo, as simulações com ondas sonoras em fluidos – que se comportam de maneira similar à luz no espaço – vêm indicando que o próprio espaço-tempo pode ter uma estrutura "molecular".
- Nosso trabalho sugere que o espaço-tempo pode ser granular e ter um sistema de referência preferencial, que se manifesta em pequena escala - afirmam os pesquisadores.


Referência: Portal do espírito (artigo de Paulo Antonio Ferreira, que serviu de base para este)

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terça-feira, 26 de maio de 2009

9º SEMINÁRIO ESPÍRITA DE MOSSORÓ


No próximo final de semana acontecerá o tão esperado Seminário com Marcel Mariano, cuja temática é “Libertação do Sofrimento”, promoção e realização do Centro de Estudos Espíritas Allan Kardec com o apoio da CREOESTE/FERN..

O local será o auditório do SESI e a inscrição custará R$ 12,00 (doze reais) que pode ser feita em qualquer Centro Espírita de nossa cidade ou mesmo no local do evento.
É importante lembrar que o acesso à palestra pública da noite do sábado é GRATUITA e aberta ao público em geral.

Confira abaixo a programação completa, na íntegra:
Dia 30 de Maio – Sábado

Das 14:30 às 17:00 h – Módulo I

1. Apresentando o sofrimento (definição)
2. As quatro nobres verdades do Budismo.

2.1 – O sofrimento
2.1.1. O sofrimento do sofrimento.
2.1.2. O sofrimento da impermanência.
2.1.3. O sofrimento dos condicionamentos.

3) Causas dos sofrimentos.
4) A necessidade que temos de nos libertar do sofrimento.
5) Caminhos para libertação dos sofrimentos
5.1. As sete vias da purificação.

Sábado – às 20:00 h – Palestra Pública

Tema: Um Desafio Chamado Família
Dia 31 de Maio – Domingo

Das 09:00 h às 12:00 h – Módulo II

6) O sofrimento e a felicidade na visão espírita.
7) Causas do sofrimento humano.
8) Intervenção dos Espíritos no sofrimento humano.
9) Jesus e suas lições para administrar o sofrimento nas paisagens humanas.
10) Libertação do sofrimento – a plenitude.

Apesar de dispensar apresentações, tendo em vista os fortes laços já estabelecidos com Mossoró ao longo de oito edições do Seminário Espírita de Mossoró, Marcel Cadidé Mariano é baiano, natural de Juazeiro, Bacharel em Direito pela Universidade Católica de Salvador, professor licenciado em História pela Faculdade de Formação de Professores de Petrolina – PE, assessor jurídico da 1ª. Vara da Infância e da Juventude de Salvador.

Espírita desde 1981, realiza rotineiramente palestras divulgando a Doutrina Espírita tanto nas mais diversas cidades do Brasil, como também no exterior, e é também trabalhador do Núcleo Espírita Francisco de Assis (NEFAS) e atual Vice-presidente da Federação Espírita da Bahia

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O Seareiro - Edição nº 22

Saiu 22ª edição do Boletim Eletrônico "O Seareiro", do nosso amigo Francimar do Centro Espírita O Seareiro.

Clique no link para download.
O Seareiro - Edição nº 22


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Libertação do Sofrimento

Francinaldo
francinaldorafael@uol.com.br

Questionados por Allan Kardec se as pessoas podem gozar de completa felicidade na Terra, os Espíritos Superiores responderam que não. A vida foi dada como prova ou forma de corrigir erros. Ressaltaram, porém, que depende de cada um de nós amenizar os males e ser feliz o quanto possível. Praticando a lei de Deus é possível poupar-se de muitos males e alcançar felicidade tão grande quanto comporte a existência. A felicidade terrestre é relativa à posição de cada um. O que basta para um ser feliz pode ser a desgraça de outro. A medida comum de felicidade para todos os homens tem duas vertentes: para a vida material, é a posse do necessário. Para a vida moral, consciência tranquila e a fé no futuro.

O espiritismo, doutrina científica, filosófica e ético-moral de consequências religiosas, traduz-se em fonte abundante de lições para a felicidade. Apresentando a reencarnação como alicerce da Justi ça Divina - afirma o Espírito Joanna de Ângelis -, o sofrimento passou a ser considerado como um processo de crescimento moral, de modo que cada um é responsável pelo que lhe ocorre, favorecendo o entendimento da vida com a esperança e a alegria de viver. O que antes constituía uma absurda punição divina, passou a ser um instrumento educacional ao qual cada um faz por merecer de acordo com o comportamento.

Joanna de Ângelis ressalta que graças a essa visão psicológica otimista, o sofrimento é um método pedagógico passageiro, próprio do planeta Terra, que desaparecerá quando os Espíritos que aqui habitam se renovarem, respeitando os recursos naturais e morais vigentes em toda parte. Ninguém se encontra no mundo para sofrer. Todos podem se libertar dessa aflição quando optarem pela obediência aos códigos que regem o destino do Universo. Para todos que desejam empenhar-se em conseguir a iluminação interior, o grande desafio é manter a consc iência de que a vida na carne é transitória e respeitar o compromisso do esforço de transformar-se moralmente para melhor. Apesar das dificuldades do indivíduo se manter em equilíbrio num mundo em constante agitação, dominado pela violência de Espíritos primários, aquele que encontrou Jesus dispõe dos melhores recursos da coragem e da alegria para os enfrentamentos.
Afirma Joanna de Ângelis que "a libertação do sofrimento é de fácil conquista, bastando-se somente a iluminação do aprendiz e a sua contribuição em favor da harmonia pessoal que se expande na geral".

Oportunamente, uma abordagem mais profunda acerca da libertação do sofrimento será apresentada pelo palestrante espírita Marcel Mariano, de Salvador (BA), por ocasião do 9º Seminário Espírita de Mossoró, que será realizado nos dias 30 e 31 do corrente mês, nas dependências do Sesi. Na ocasião também será abordado o tema Um Desafio Chamado Família, para a q ual todos estão convidados.
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Francinaldo é estudante de jornalismo, e atual sub-coordenador de Comunicação Social
da Creoeste. Escreve a coluna Enfoques Espíritas toda terça-feira no jornal O Mossoroense.

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segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

O estado de coma ante os conceitos espíritas

Olá amigos! Saudações fraternais.
Recebi um artigo muito interessante do amigo Francimar, o artigo é sobre o "estado de coma" e o autor é Jorge Hessen. Vou postar o artigo na integra.

Boa leitura e Feliz Natal.


A palavra "coma" advém do termo grego koma, que significa "estado de dormir", mas estar em coma não é o mesmo que estar dormindo. Alguns pacientes em estado comatoso podem sair do problema depois de algum tempo. Porém, há uma grande diferença entre estar em coma e estar em estado vegetativo. Este último é um tipo de coma em que o paciente, quando desperto ou quando dorme, não reage aos estímulos. Há vários conceitos e muitas incertezas sobre esses estados de inconsciência. Sabe-se, porém, que as taxas de sobrevivência ao coma são de, até, 50%, e pouco menos de 10% saem do coma e conseguem uma recuperação completa.

Os pesquisadores acreditam que a consciência depende da constante transmissão de sinais químicos do tronco cerebral e tálamo para o cérebro. Essas áreas estão conectadas por caminhos neurais chamados Substância Reticular Ativada. Qualquer interrupção nessas mensagens pode colocar a pessoa em um estado alterado de consciência.

Em dezembro de 1999, uma enfermeira estava arrumando os lençóis da cama quando a paciente White Bull, repentinamente, sentou-se e exclamou: "Não faça isso!", fato, esse, que foi uma grande surpresa para a família. Bull ficou em coma por 16 anos e os médicos haviam dito aos familiares que ela jamais voltaria ao estado de consciência. Outra ocorrência surpreendente aconteceu, há cinco anos, com o bombeiro Donald Herbert. Ele teve queimaduras graves, em 1995, quando o teto de um prédio em chamas desabou sobre seu corpo. Herbert ficou em coma por 10 anos e, quando os médicos lhe prescreveram drogas, normalmente usadas para tratar mal de Parkinson, depressão e problemas de déficit de atenção, Donald acordou e falou com sua família por 14 horas sem parar.

Em um noticiário recente, temos informação sobre o caso Rom Houben, que foi vítima de um acidente de carro, em 1983, aos 20 anos, e diagnosticado o estado vegetativo do paciente. Um especialista, porém, usando um tomógrafo, que não estava disponível nos anos 80, afirma ter descoberto que Rom sofria de um tipo de enclausuramento psíquico ou "síndrome de prisão", em que a pessoa não consegue falar ou se mover, todavia pode pensar. O médico, então, disponibilizou um equipamento e o paciente começou a se comunicar, ajudado por uma terapeuta. (1) Com o dedo esticado, Rom digita, com surpreendente rapidez, em um computador de tela sensível ao toque, relatando sobre como se sentia "sozinho, solitário e frustrado", nos 23 anos em que ficou preso a um corpo paralisado. Para os descrentes, as respostas de Houben parecem artificiais para alguém com danos tão profundos e que passou décadas sem se comunicar. Porém, a equipe médica, que cuida de Houben, atesta que realizou testes especiais para comprovar que a comunicação do paciente, de fato, está ocorrendo.

O corpo físico de uma pessoa em coma não é capaz de perceber os estímulos internos e externos e de reagir, fisicamente, a esses estímulos apreendidos. Mas, espiritualmente, o indivíduo é capaz de perceber o que acontece em seu redor. Em verdade, quando o corpo entra em um estado neurofisiológico alterado ("estados alterados de consciência"), como o sono físico, o sonambulismo, o êxtase, o coma, etc., o perispírito tem possibilidade de expandir-se, e o Espírito se liberta, parcialmente, do corpo em repouso, embora ainda ligado, a esse, por um "laço" fluídico, sem o qual desencarnaria.

A Doutrina Espírita explica que o homem é constituído de três partes: o corpo físico, que possui automatismos biológicos dirigidos pela mente; o Espírito, centro da inteligência, indestrutível, que sobrevive à morte do corpo, libertando-se e retornando à vida espiritual, para voltar à vida material em uma nova reencarnação; e, finalmente, o perispírito, laço de união entre o Espírito e a matéria, corpo fluídico semi-material (energético) que "reveste" o Espírito e permite a ligação, deste, com o corpo.

Na Codificação, não encontramos farta referência sobre o coma, propriamente dito. Contudo, podemos compreender o que se passa com o Espírito no estado comatoso, refletindo as lições dos Benfeitores Espirituais, consoante explica O Livro dos Espíritos sobre "estado de letargia e morte aparente." (2) Para Kardec, "a letargia e a catalepsia têm o mesmo princípio, que é a perda momentânea da sensibilidade e do movimento (...)". Portanto, se no sono e na letargia a alma não fica presa ao corpo, a fortiori não ficará presa no coma, até porque "(...) o Espírito jamais fica inativo" (3)

No entanto, há pacientes, em estado de coma, que muitas vezes ficam presentes no local onde seus corpos ficam paralisados, presenciando o que ocorre ao seu redor ou em qualquer lugar, à semelhança do que confirma o caso Rom Houben. Se familiares, amigos ou médicos conversarem com o paciente, podem ter a certeza de que ele terá condições de ouvir e ver, sem, contudo, ter a capacidade de dar a resposta "física". Pode, até, surgir, normalmente, em sonhos, pois quem está aprisionado na cama é o corpo e não o Espírito. Portanto, o Espírito não fica preso o tempo todo ao corpo doente, pois, neste, só funciona a vida vegetativa e, nesse estado, o corpo só precisa do Espírito para mantê-lo vivo; o Espírito, somente "preso ao corpo" ficaria inativo, sem condições instrumentais para evoluir. Por isso, sabemos que, no coma, o Espírito poderá estar em outras dimensões, sem estar adstrito ao corpo, em situação semelhante ao de uma pessoa dormindo.

A miopia médica, para as questões espirituais, tem atrasado os avanços necessários para o tratamento integral do ser humano. A causa para alguém passar muito tempo em estado de coma, embora com profunda consciência na intimidade do ser, e compreendendo a Lei Divina como perfeita, é certo que essa experiência deva servir de resgate de débitos morais contraídos em outras vidas, ante a justiça do princípio da reencarnação.


FONTES:
(1) Linda Wouters é a terapeuta e afirmou à Associated Press que pode senti-lo guiar sua mão com uma pressão sutil vinda de seus dedos, e que inclusive percebe sua negativa quando digita uma letra errada
(2) Kardec, Allan. O Livro dos Espíritos, Rio de Janeiro: Ed. FEB, 2001, questões 422/424
(3) idem, questão 401.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Isso não é Espiritismo

Por Francinaldo Rafael
francinaldorafael@uol.com.br


Em uma rádio escutei a seguinte propaganda: "Fulano de Tal, médium, tarólogo e espírita, faz e desfaz qualquer trabalho. Consultas com hora marcada, R$ 50,00". Prontamente esclareço a você que lê este artigo: não se trata de um espírita. É alguém utilizando a credibilidade do espiritismo em proveito próprio.

Muitas seitas, cultos, rituais ou religiões usam em suas práticas a comunicação com os espíritos, jogos de tarô, cartas, quiromancia e outras tantas. Equivocadamente são confundidas com Espiritismo. Merecem todo nosso respeito, porém, cabe esclarecer que são adeptas do esoterismo ou espiritualismo. E nem todo espiritualista é espírita. O Espiritismo é uma ciência que trata da natureza, origem e destino dos espíritos, bem como de suas relações com o mundo corporal. É o conjunto de princípios e leis, revelado pelos espíritos superiores, contido nas obras organizadas por Allan Kardec, que constituem a Codificação Espírita: "O Livro dos Espíritos", "O Livro dos Médiuns", "O Evangelho Segundo o Espiritismo", "O Céu e o Inferno" e "A Gênese". Permite às criaturas o conhecimento das coisas, fazendo que saibam de onde vêm, para onde vão e por que estão na Terra; atrai para os verdadeir os princípios da lei de Deus e consola pela fé e pela esperança; abrange todas as áreas do conhecimento, das atividades e do comportamento humano, apresentando caminhos para a regeneração da humanidade.

Toda a prática espírita é gratuita, como orienta o princípio moral do Evangelho: "Dai de graça o que de graça recebestes". É realizada com simplicidade. Não tem sacerdotes e não adota nem usa em suas reuniões altares, imagens, andores, velas, procissões, sacramentos, concessões de indulgência, paramentos, bebidas alcoólicas ou alucinógenas, incenso, fumo, talismãs, amuletos, horóscopos, cartomancia, pirâmides, cristais ou quaisquer outros objetos, rituais ou formas de culto exterior.

A Doutrina Espírita esclarece que todo ser humano é portador de mediunidade em variados graus e ninguém é obrigado a "desenvolvê-la". O local que cobra dinheiro ou qualquer favorecimento material, não é um centro espírita. Como tudo na vida pode se tornar objeto de exploração, não nos surpreende alguém querer explorar o lado daquilo que equivocadamente chamam de sobrenatural. Médiuns interesseiros não são apenas os que exijam recompensas financeiras ou materiais, mas também os ambiciosos desejando reconhecimento pessoal. Em resumo, a mediunidade é uma faculdade concedida para o bem, e os bons espíritos se afastam de quem pretenda fazer dela um degrau para chegar ao que quer que seja que não corresponda aos objetivos divinos. Daí o grande número de embusteiros e falsos médiuns, dispostos a ludibriarem em proveito próprio.

Portanto, é dever do Espiritismo disseminar o esclarecimento, pois respeita todas as religiões e doutrinas, valoriza todos os esforços para a prática do bem, pela confraternização e pela paz entre os homens, independente de sua raça, cor, nacionalidade, crença, orientação sexual, nível cultural ou social. Reconhece que "o verdadeiro homem de bem é o que cumpre a lei da justiça, de amor e de caridade, na sua maior pureza".

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Francinaldo é estudante de jornalismo, e atual sub-coordenador de Comunicação Social
da Creoeste. Escreve a coluna Enfoques Espíritas toda terça-feira no jornal O Mossoroense.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

HOMOSSEXUALIDADE

Por Francinaldo Rafael
francinaldorafael@uol.com.br

Há oportunidade em que o público encaminha suas perguntas aos palestrantes da Semana Espírita de Mossoró, um dos principais questionamentos é acerca da homossexualidade. Certamente isso se dá em virtude de ser a Doutrina Espírita um dos poucos segmentos que compreende, explica e orienta sem nenhum preconceito.

Essa temática é bastante complexa porque não envolve apenas a questão de orientação sexual e afetiva. Há de se levar em conta também os desdobramentos do seu entorno, como a união legal, constituição de família, adoção de filhos, entre outros. Mas talvez o fator mais preponderante seja o preconceito enraizado na sociedade e o sentimento de culpa que é imputado a muitos que transitam nessa condição sexual.

Esclarece-nos o Espírito Emmanuel através da psicografia do médium espírita Chico Xavier (livro: Vida e Sexo) que em virtude das sucessivas reencarnações às quais todos nós estamos submetidos, o Espírito reencarna ora em posição de masculinidade, ora em feminilidade, o que sedimenta o fenômeno da bissexualidade mais ou menos marcante em quase todas as criaturas. Assim, o homem e a mulher serão desse modo, acentuadamente masculino ou acentuadamente feminina, sem especificação psicológica absoluta. A face disso, a individualidade em trânsito, da experiência feminina para a masculina ou vice-versa, ao reencarnar, demonstrará fatalmente os traços da feminilidade em que terá estagiado por muitos séculos, em que pese ao corpo de formação masculina. Idêntico processo pode ser visto com referência à mulher nas mesmas circunstâncias. Não necessariamente isso significa transitar pela homossexualidad e.

Recomenda o Espírito Joanna de Ângelis através da psicografia de Divaldo Franco (livro: Constelação Familiar) que se os pais notarem comportamentos nos filhos como preferência de natureza homossexual, devem examinar com espontaneidade sobre o significado da ocorrência, orientando o filho ou a filha para atitudes saudáveis de respeito a si mesmo, sem deixar que se instalem conflitos. Não tomar como uma infelicidade ou punição divina. Considerar a conduta moral acima do direcionamento sexual, pois a reencarnação é oportunidade de educação dos sentimentos e de aprimoramento das faculdades intelecto-morais, cabendo a cada um exercer a sua sexualidade conforme a sua constituição emocional, dentro dos padrões de dignidade e harmonia pessoal. As velhas impressões desagradáveis e preconceitos a respeito da ocorrência devem dar lugar às determinações das Leis Soberanas que dão oportunidade ao Espírit o encarnar numa ou noutra polaridade, a fim de desenvolver os valores relativos a uma como a outra experiência.

A coletividade humana aprenderá gradativamente a compreender que os conceitos de normalidade e anormalidade deixam a desejar, quando se trate de sinais morfológicos, uma vez que a dignidade e personalidade independem da vivência numa ou noutra condição sexual.

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Francinaldo é estudante de jornalismo, e atual sub-coordenador de Comunicação Social
da Creoeste. Escreve a coluna Enfoques Espíritas toda terça-feira no jornal O Mossoroense.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Site da 21ª Semana Espírita de Mossoró

Amigos ,
Está no ar o site da semana espírita de Mossoró
a página ficou muito bonita.
Clique no link abaixo para ser direcionado

Um grande abraço

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

21ª Semana Espírita de Mossoró

SEMANA ESPÍRITA DE MOSSORO - PROGRAMAÇÃO OFICIAL

Data: de 26 a 31 de outubro de 2009
Local: Hotel Villa Oeste - Mossoró - RN
Hora: 19h 30min


TEMA CENTRAL - O SENTIDO DA VIDA

DIA 26 – SEM MEDO DE SER FELIZ – SANDRA BORBA (RN)
DIA 27 – MORRER NÃO É O FIM – ALTAMIR CUNHA (RN)
DIA 28 – A NECESSIDADE DA REENCARNAÇAO – MARIA ANGÉLICA (DF)
DIA 29 – A MISSÃO DO HOMEM NA TERRA - MARIA ANGÉLICA (DF)
DIA 30 – LIVRE ARBÍTRIO E DESTINO – ALBERTO ALMEIDA (PA)
DIA 31 – O SENTIDO DA VIDA – ALBERTO ALMEIDA (PA)


DIA 31 – 14h 30min
SEMINÁRIO: SEXUALIDADE E AMOR - ALBERTO ALMEIDA (PA)
Paralelamente ocorre a Semaninha Espírita, direcionada ao público infanto-juvenil.
Das 08h às 17h - Feira do Livro Espírita na Praça Bento Praxedes - Centro da cidade.


Francinaldo Rafael
FERN/CFE/CREOESTE/Coordenadoria de Comunicação Social

OS ANTEPASSADOS DO HOMEM

Francinaldo
francinaldorafael@uol.com.br


Um estudo publicado pela revista americana "Science" no dia 2 de outubro aponta para uma evolução paralela de macacos e humanos, após a separação das duas famílias, milhões de anos atrás. Apresentado como novidade para o mundo científico, apenas vem confirmar o que a Doutrina Espírita já afirma há tempos.

No ano de 1938,o médium espírita Chico Xavier psicografou o livro "A Caminho da Luz", de autoria do Espírito Emmanuel. A referida obra apresenta fatos relevantes desde a estruturação geológica da Terra até onde caminhará o homem na sua jornada.

Narra Emmanuel que os trabalhadores do Cristo analisavam a combinação dos complexos celulares, prevendo todas as possibilidades e necessidades do futuro. Os tipos adequados à Terra foram aprontados em todos os reinos da Natureza, eliminando-se os resultados monstruosos das épocas remotas, estando esses guardados hoje somente em museus do mundo. O reino animal experimenta as mais estranhas transições no período terciário, influenciados pelo meio e pela lei de seleção. Ansiosos, procuramos os legítimos antepassados do homem. Não adianta pensar nos lendários Adão e Eva. Eles nunca existiram.

Examinada a questão pela visão realista, vamos encontrar os primeiros antepassados do homem sofrendo processos de aperfeiçoamento da Natureza. No período terciário vamos encontrar os antropoides. Esses antropoides, antepassados do homem terrestre, e os ascendentes dos símios que ainda existem no mundo tiveram sua evolução em pontos convergentes. Daí os parentescos sorológicos entre o organismo do homem moderno e do chipanzé da atualidade.

Reportando-se aos estudiosos que examinaram os assuntos do evolucionismo, Emmanuel esclarece que não houve propriamente uma "descida da árvore", no início da evolução humana. As forças espirituais que dirigem os fenômenos terrestres, sob a orientação do Cristo, estabeleceram, na época da grande flexibilidade dos elementos materiais, uma linhagem definitiva para todas as espécies, dentro das quais o princípio espiritual encontraria o processo de seu aperfeiçoamento, em caminhada para a racionalidade.

Uma transformação profunda realizou-se na estrutura dos antepassados das raças humanas. Como isso terá acontecido? Naturalmente, responde o Benfeitor Espiritual.

Face a tudo isso, permanece cada vez mais atual a recomendação de Allan Kardec, o Codificador: "Se algum dia a Ciência comprovar que o Espiritismo está errado em algum ponto, cumpre aos espíritas abandonarem imediatamente o ponto equivocado e seguirem a orientação da Ciência". Até hoje, homens da ciência apenas têm confirmado informações preciosas repassadas à Terra pelos Instrutores Espirituais.

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Francinaldo é estudante de jornalismo, e atual sub-coordenador de Comunicação Social
da Creoeste. Escreve a coluna Enfoques Espíritas toda terça-feira no jornal O Mossoroense

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Divindade do Cristo

Neste artigo, José Herculano Pires esclarece a questão da Divindade do Cristo pregada por algumas religiões. Quanto á Maria muitos espíritas ainda trazem resquícios de sua antiga fé e produzem uma certa confusão no meio espírita. A leitura deste artigo será muito salutar .



“Vai para os meus irmãos e dize-lhes
que eu subo para o Meu e Nosso Pai”

Posição dos espíritas no tocante à divindade de Jesus
– Elevação espiritual de Maria.
Os espíritas são, em geral, acusados de não aceitarem a divindade de Jesus, não considerarem Maria com o devido respeito e não admitirem a sua elevada posição na hierarquia espiritual. De vez em quando, leitores pertencentes a outras religiões, mas que nos honram com a sua atenção, escrevem-nos a propósito. Procuraremos dar, nesta crônica, uma resposta geral às perguntas que nos são formuladas, advertindo que não temos a intenção de ferir suscetibilidades ou melindrar as crenças alheias. Nossa intenção é apenas a de esclarecer a posição espírita, que os leitores poderão aproveitar ou reprovar, de acordo com o critério próprio de cada um. Não tentamos proselitismo. Queremos apenas responder com clareza.
O problema da divindade de Jesus implica posições diversas, decorrentes do sentido que atribuirmos à palavra “divindade”. Os católicos e os protestantes, ao se referirem à divindade de Jesus, atribuem-lhe natureza divina no sentido de participação na própria essência da Divindade. Jesus é divino porque é Deus, porque participa do mistério da Divindade. Ele mesmo é Deus. Os espíritas negam essa interpretação da divindade de Jesus, mas não a sua natureza divina. Para o Espiritismo, Jesus não é Deus, não participa do mistério da Pessoa Única, mas nem por isso deixa de ser divino.
Os espíritas rejeitam, portanto, o dogma da Trindade e o mistério da participação da pessoa de Jesus na Suprema Pessoa. Segundo o Espiritismo, Deus é Uno. Dele procedem todas as coisas. Jesus é Seu filho, como todos nós o somos. Nesse ponto, estamos em pé de igualdade com Jesus, somos irmãos do Divino Mestre. Mas enquanto somos humanos, Jesus é divino. E o é, porque está muito acima de nós, no tocante à realização espiritual. Ele é, pois, o nosso Irmão Maior, que já conseguiu depurar-se das imperfeições humanas, atingindo a divindade do espírito, que o liga a Deus, como um filho dileto ao Pai amoroso. Jesus é para a Terra como o Demiurgo de Platão. É a suprema autoridade espiritual do nosso planeta. Deve ser adorado em espírito e verdade, pelos que compreendem a sua divindade, mas não pode ser confundido com Deus, que é “a inteligência suprema e causa primeira de todas as coisas”. Jesus é o preposto de Deus na Terra. Mas o Universo é infinito e Deus é o supremo arquiteto e o supremo regente de todos os mundos. Os espíritas se recusam a confundir o salvador planetário com a Inteligência Infinita.
Essa posição espírita encontra apoio nas próprias palavras de Jesus. Na ressurreição, Ele disse a Maria Madalena: “Vai para meus irmãos, e dize-lhes que eu subo para meu Pai e vosso Pai”, como vemos em João, 20:17, confirmado por Mateus, 28:10, onde se repete a expressão “meus irmãos”. Também Paulo, cujas palavras serviram para tantas contradições teológicas, lembra em Hebreus, 6:20, que Jesus é “nosso precursor”, e em Romanos, 8:17, que somos filhos de Deus e portanto Seus herdeiros, acrescentando: “e co-herdeiros de Cristo”. Somos, pois, filhos de Deus e co-herdeiros de nosso Irmão Maior, que é Jesus, na herança de Deus.
No tocante a Maria, o Espiritismo a respeita como Espírito da mais alta evolução, “vaso escolhido” para servir de veículo à encarnação do Senhor. O que os espíritas não admitem é que se chame a Divina Mãe de Jesus de Mãe de Deus, por considerarem isso um absurdo. Como pode uma criatura ser mãe do Criador? Mãe de Jesus, sim; mas de Deus, não. E com isso os espíritas não faltam com o respeito à Mãe de Jesus. Apenas evitam cometer o que consideram um erro, que de maneira alguma seria grato ao próprio e puríssimo Espírito de Maria de Nazaré.
A posição espírita, portanto, só pode ser considerada irreverente ou pecaminosa dentro de um ponto de vista dogmático, num julgamento sectário. Essa posição, aliás, coincide com a de cristão dos primeiros tempos, bem como e com a de figuras esplendentes do Cristianismo entre os séculos III e V, quando se forjava pela força a unidade da igreja, com a supressão violenta das heresias. O que então foi considerado herege, ainda hoje o é. Mas estamos vivendo em novos tempos, e o que hoje prevalece não é mais o princípio de autoridade, e sim o de razão. Os espíritas defendem a sua posição com argumentos racionais, e não através de princípios fideístas. Jesus é para o Espiritismo o supremo guia e modelo da humanidade, como vemos em “O Livro dos Espíritos”, pergunta 625. Mas não é Deus, porque Deus, como vemos na pergunta primeira do mesmo livro, é “a inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas”, irredutível ao processo efêmero, finito e obscuro da encarnação humana.


Fonte : José Herculano Pires

terça-feira, 28 de julho de 2009

GEDE

Realizou-se no ultimo domingo (26/07) um café da manhã no GEDE (Grupo de Estudos da Doutrina Espírita) o evento teve como tema central traçar diretrizes para implantação do GEDE como Casa Espírita.

Atualmente o GEDE tem reuniões às quintas-feiras (20:00 hr) e estudo do evangelho no sábado as 16:00hr. De imediato ficou estabelecido à captação de recursos pra o reforma e ampliação da estrutura física da casa.

Feira do Livro de Mossoró 2009

A quinta edição da Feira do Livro de Mossoró será realizada na primeira semana de agosto (entre os dias 4 e 9), na Estação das Artes Elizeu Ventania, com três espaços: auditório, Circo da Luz e Oi Café Literário, onde serão realizadas diversas apresentações e saraus. Este ano o Movimento Espírita de Mossoró marcará presença no evento com um stand que terá 12 metros quadrados . Para saber a localização, basta procurar o stand "J".

Clique aqui para baixar o mapa e ver a localização.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Mande seu nome para Marte com a NASA

A NASA vai dar uma oportunidade para quem sempre quis ter o nome lançado ao espaço, mas não conseguia aquela folguinha no trabalho para embarcar em um foguete.

Basta colocar nome, país e CEP no formulário disponível no site da agência espacial que seus dados serão incluídos em um microchip do Mars Science Laboratory, o veículo-laboratório que será lançado ao planeta vermelho em 2011. Após o cadastro, você recebe um certificado de participação numerado e o link da versão para impressão.

Essa não é a primeira vez que a NASA faz uma empreitada do tipo. Em 2001, foi possível realizar cadastro semelhante com a missão Phoenix, que também partiu rumo a Marte.

Neilson

quarta-feira, 1 de julho de 2009

O Seareiro - Edição nº 23

Olá, amigos/amigas, irmãos/irmãs.

Saindo mais um boletim eletrônico "O Seareiro", responsabilidade do Centro Espírita Seareiros de Jesus.
Destaque nesta edição, a de número 23, para a divulgação do 12° EMEOP e entrevista com Marcel Mariano, concedida ao articulista Francinaldo Rafael.

Clique no link para download.
O Seareiro nº23

Boa leitura e Paz
Fran

terça-feira, 30 de junho de 2009

XII EMEOP

Local:
CEAMO – Centro Educ. Aproniano Martins de Oliveira,
Rua Delfim Moreira, 223 – bairro: Bom Jardim – Mossoró/RN.

Programação:
10-07-09 – Sexta-feira
Abertura com o vice-presidente da Federação Espírita do RN, Sandra Borba, lançando seu livro.
11/07/09 – Sábado
Manhã com Sandra Borba e os jovens, à tarde mini-cursos, noite momento artístico.
12/07/09 – Domingo
Oficinas e fechamento.

Facilitadores:
Sandra Borba (RN)
Reginauro Souza (CE)

Informações:
Bete Holanda – 8854-3410
mbsh2002@yahoo.com.br
mbsh.dijcreoeste@yahoo.com.br

domingo, 28 de junho de 2009

Fluido Cósmico Universal

"O vazio absoluto existe em alguma parte no espaço universal?
Não, nada é vazio. O que imaginais como vazio é ocupado por uma matéria que escapa aos vossos sentidos e aos vossos instrumentos."

(Questão 36 do Livro dos Espíritos)

"Fluido Cósmico Universal" (FCU) foi o nome dado pelos Espíritos ao fluido elementar imponderável que serve como intermediário entre o Espírito e a matéria, que funciona como uma "veste" para o princípio inteligente do Espírito e permite a adesão das partículas de matéria e apresenta inúmeras combinações que são observadas como campo eletromagnético e como fluido vital, sendo ainda o princípio da matéria, como a conhecemos.

Nas questões 17 a 36 do Livro dos Espíritos, os espíritos codificadores tratam deste assunto: "Esse fluido universal, primitivo, ou elementar, sendo o agente que o Espírito utiliza, é o princípio sem o qual a matéria estaria em perpétuo estado de dispersão e nunca adquiriria as propriedades que a força da gravidade lhe dá". Dizem ainda que os sabores, os odores, as cores, e os sons não passam de modificações de uma única molécula primitiva, acrescentando que "aquilo que chamais molécula ainda está longe da molécula elementar". Assim como a matéria visível se combina para formar o opaco e o transparente, também o FCU forma "a matéria etérea e sutil que é imponderável para vós, mas nem por isso deixa de ser o princípio de vossa matéria pesada".

"É o que se deve entender quando dizemos que tudo está em tudo"
(Questão 33 de O Livro dos Espíritos)

Comparando com os conceitos da Física, poderíamos associar o FCU ao éter, ao campo, ao espaço e à energia. Entretanto esses conceitos da ciência são limitados porque só são válidos no contexto particular ou teoria em que são mencionados. Por outro lado, os conceitos da Física têm variado com o passar do tempo. Por exemplo:

- O conceito de campo teve diferentes significados dados por Mach, Maxwell, e Einstein. Na física clássica do século XIX o campo só existia no interior dos corpos materiais sendo um conceito auxiliar. Na virada do século XX verificou-se que os fenômenos de interferência e propagação da luz podiam ser melhor explicados se considerássemos a luz se propagando num campo capaz de existir também no espaço vazio, o que implicava na existência do éter como um espaço em repouso absoluto. Mas a Teoria da Relatividade Especial tornou insustentável a hipótese de um éter em repouso. O campo passou então a ser um elemento irredutível da descrição física, tendo sido necessário renunciar à idéia de que o campo eletromagnético deva ser considerado como um estado de um substrato material. Hoje, com a teoria do campo quântico, a palavra campo representa algo bem diverso do seu significado inicial, possuindo propriedades mecânico-quânticas e partículas associadas.

- A palavra fluido também variou muito desde a época de Kardec quando o éter era pensado como um fluido em repouso. Hoje, em Física, a palavra fluido é um nome associado apenas a substâncias materiais como os gases e os líquidos, indicando a possibilidade de movimento relativo interno.

- Mesmo o conceito de espaço mudou com a teoria da Relatividade Especial, passando a ser um contínuo quadridimensional onde tempo e espaço passaram a ser equivalentes, e depois mudou com a Teoria da Relatividade Geral pois foi dotado de curvatura, que depende da quantidade de matéria presente. Na atualidade já foi detectado o arrastamento da estrutura do espaço próximo de buracos negros, deixando o espaço assim de ser considerado como tendo existência independente, ou de ser apenas uma entidade matemática, para ter uma existência objetiva, solidária com a matéria. Mas, diferentemente dos físicos relativistas, os físicos de partículas vêm o espaço-tempo como um cenário de fundo fixo no qual os grávitons (partículas do campo gravitacional) e outros quanta (como os fótons do campo eletromagnético) podem interagir e se propagar. Para os físicos que estudam a teoria das cordas supersimétricas (hoje denominado "Teoria M") o espaço-tempo deve ter pelo menos onze dimensões, sendo essas dimensões extras "invisíveis" porque elas se enrolam em círculos muito pequenos, do tamanho do comprimento de Planck (10-35 m!).

E assim foram mudando os conceitos da Física, ao sabor das descobertas, dos avanços tecnológicos que permitiam novos modelos de análise e experimentações. São "Teorias" justamente por não terem uma comprovação definitiva e irefutável, que as torne "Lei". E por isso mudam, como agora:

ESPAÇO-TEMPO PODE SER FLUIDO

A edição deste mês de Scientific American Brasil traz estudos que indicam que o tempo-espaço pode se comportar como um fluido, ao contrário do que Albert Einstein afirmava. A matéria de capa "Propagação nos buracos negros", assinada pelos físicos Theodore A. Jacobson e Renaud Parentani, descreve simulações com ondas sonoras em meios fluidos, sugerindo que o espaço-tempo pode ter estrutura vagamente semelhante ao éter da física pré-relativista.

Os pesquisadores contam que, quando Albert Einstein propôs a teoria da relatividade em 1905, rejeitou a idéia, comum no século XIX, de que a luz resultava de vibrações em um meio hipotético chamado "éter". Em vez disso, argumentou que as ondas de luz podem viajar no vácuo sem apoio de nenhum material. Contudo, as simulações com ondas sonoras em fluidos – que se comportam de maneira similar à luz no espaço – vêm indicando que o próprio espaço-tempo pode ter uma estrutura "molecular".
- Nosso trabalho sugere que o espaço-tempo pode ser granular e ter um sistema de referência preferencial, que se manifesta em pequena escala - afirmam os pesquisadores.


Referência: Portal do espírito (artigo de Paulo Antonio Ferreira, que serviu de base para este)

terça-feira, 26 de maio de 2009

9º SEMINÁRIO ESPÍRITA DE MOSSORÓ


No próximo final de semana acontecerá o tão esperado Seminário com Marcel Mariano, cuja temática é “Libertação do Sofrimento”, promoção e realização do Centro de Estudos Espíritas Allan Kardec com o apoio da CREOESTE/FERN..

O local será o auditório do SESI e a inscrição custará R$ 12,00 (doze reais) que pode ser feita em qualquer Centro Espírita de nossa cidade ou mesmo no local do evento.
É importante lembrar que o acesso à palestra pública da noite do sábado é GRATUITA e aberta ao público em geral.

Confira abaixo a programação completa, na íntegra:
Dia 30 de Maio – Sábado

Das 14:30 às 17:00 h – Módulo I

1. Apresentando o sofrimento (definição)
2. As quatro nobres verdades do Budismo.

2.1 – O sofrimento
2.1.1. O sofrimento do sofrimento.
2.1.2. O sofrimento da impermanência.
2.1.3. O sofrimento dos condicionamentos.

3) Causas dos sofrimentos.
4) A necessidade que temos de nos libertar do sofrimento.
5) Caminhos para libertação dos sofrimentos
5.1. As sete vias da purificação.

Sábado – às 20:00 h – Palestra Pública

Tema: Um Desafio Chamado Família
Dia 31 de Maio – Domingo

Das 09:00 h às 12:00 h – Módulo II

6) O sofrimento e a felicidade na visão espírita.
7) Causas do sofrimento humano.
8) Intervenção dos Espíritos no sofrimento humano.
9) Jesus e suas lições para administrar o sofrimento nas paisagens humanas.
10) Libertação do sofrimento – a plenitude.

Apesar de dispensar apresentações, tendo em vista os fortes laços já estabelecidos com Mossoró ao longo de oito edições do Seminário Espírita de Mossoró, Marcel Cadidé Mariano é baiano, natural de Juazeiro, Bacharel em Direito pela Universidade Católica de Salvador, professor licenciado em História pela Faculdade de Formação de Professores de Petrolina – PE, assessor jurídico da 1ª. Vara da Infância e da Juventude de Salvador.

Espírita desde 1981, realiza rotineiramente palestras divulgando a Doutrina Espírita tanto nas mais diversas cidades do Brasil, como também no exterior, e é também trabalhador do Núcleo Espírita Francisco de Assis (NEFAS) e atual Vice-presidente da Federação Espírita da Bahia

O Seareiro - Edição nº 22

Saiu 22ª edição do Boletim Eletrônico "O Seareiro", do nosso amigo Francimar do Centro Espírita O Seareiro.

Clique no link para download.
O Seareiro - Edição nº 22


Libertação do Sofrimento

Francinaldo
francinaldorafael@uol.com.br

Questionados por Allan Kardec se as pessoas podem gozar de completa felicidade na Terra, os Espíritos Superiores responderam que não. A vida foi dada como prova ou forma de corrigir erros. Ressaltaram, porém, que depende de cada um de nós amenizar os males e ser feliz o quanto possível. Praticando a lei de Deus é possível poupar-se de muitos males e alcançar felicidade tão grande quanto comporte a existência. A felicidade terrestre é relativa à posição de cada um. O que basta para um ser feliz pode ser a desgraça de outro. A medida comum de felicidade para todos os homens tem duas vertentes: para a vida material, é a posse do necessário. Para a vida moral, consciência tranquila e a fé no futuro.

O espiritismo, doutrina científica, filosófica e ético-moral de consequências religiosas, traduz-se em fonte abundante de lições para a felicidade. Apresentando a reencarnação como alicerce da Justi ça Divina - afirma o Espírito Joanna de Ângelis -, o sofrimento passou a ser considerado como um processo de crescimento moral, de modo que cada um é responsável pelo que lhe ocorre, favorecendo o entendimento da vida com a esperança e a alegria de viver. O que antes constituía uma absurda punição divina, passou a ser um instrumento educacional ao qual cada um faz por merecer de acordo com o comportamento.

Joanna de Ângelis ressalta que graças a essa visão psicológica otimista, o sofrimento é um método pedagógico passageiro, próprio do planeta Terra, que desaparecerá quando os Espíritos que aqui habitam se renovarem, respeitando os recursos naturais e morais vigentes em toda parte. Ninguém se encontra no mundo para sofrer. Todos podem se libertar dessa aflição quando optarem pela obediência aos códigos que regem o destino do Universo. Para todos que desejam empenhar-se em conseguir a iluminação interior, o grande desafio é manter a consc iência de que a vida na carne é transitória e respeitar o compromisso do esforço de transformar-se moralmente para melhor. Apesar das dificuldades do indivíduo se manter em equilíbrio num mundo em constante agitação, dominado pela violência de Espíritos primários, aquele que encontrou Jesus dispõe dos melhores recursos da coragem e da alegria para os enfrentamentos.
Afirma Joanna de Ângelis que "a libertação do sofrimento é de fácil conquista, bastando-se somente a iluminação do aprendiz e a sua contribuição em favor da harmonia pessoal que se expande na geral".

Oportunamente, uma abordagem mais profunda acerca da libertação do sofrimento será apresentada pelo palestrante espírita Marcel Mariano, de Salvador (BA), por ocasião do 9º Seminário Espírita de Mossoró, que será realizado nos dias 30 e 31 do corrente mês, nas dependências do Sesi. Na ocasião também será abordado o tema Um Desafio Chamado Família, para a q ual todos estão convidados.
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Francinaldo é estudante de jornalismo, e atual sub-coordenador de Comunicação Social
da Creoeste. Escreve a coluna Enfoques Espíritas toda terça-feira no jornal O Mossoroense.

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